Somos apresentados a Maria Isabel, uma criança que foi abandonada nas
portas do Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, no Século XIV, em Portugal. Essa
menina foi criada com muita dedicação pela Rainha Isabel de Aragão, protetora
dos pobres. Com o tempo, ela adquire a posição de Abadessa. Depois, seu
temperamento ruim vem à tona, esquecendo-se de tudo que aprendeu com sua
protetora, e tornando-se uma pessoa revoltada e negativa porque não aceitava
que sua mãe tinha lhe abandonado, mas nunca soube o motivo de ela ter feito isso.
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Já no Século XX, conhecemos a jovem Luísa no interior de São Paulo,
aqui no Brasil. Ela é uma boa pessoa que deseja sempre ajudar o próximo a
seguir pelo caminho do bem, inspirando amor e caridade através da mediunidade
para, assim, seguirem com suas vidas levando características positivas e
bondosas. Porém, acaba descobrindo que estava envolvida numa trama de vingança
e crueldade por alguém que nutria ódio por ela. O que essas duas têm em comum?
Leia e descubra!
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O que mais me chama a atenção nessas obras mediúnicas é o envolvimento
com passagens de época, muitas vezes distantes, em contraste com a atual
realidade de seus personagens. Esse livro tem grande foco no espiritismo, com
ações, reuniões, resoluções, etc. Ainda que muitos livros do gênero possam ser
lidos por qualquer pessoa independente da religião, acredito que este seria
mais apreciado e compreendido por quem acredita na doutrina espírita.
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Essa é uma história bonita e reflexiva, mas também dolorosa e
revoltante. E com o desfecho conseguimos entender como tudo está interligado e
suspiramos de alívio com boas resoluções.
Avaliação
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