A Filha da Feiticeira – Paula Brackston

Quando eu vi este livro pela primeira vez, ele me chamou bastante atenção pela sua capa maravilhosa. Então fui correndo ler a sinopse e fiquei cheia de vontade de conhecer mais a história, e assim que tive a oportunidade fui logo ler o livro.

Posso, com certeza, afirmar que amei esta história que conta sobre a vida de Elizabeth Anne Hawksmith, uma feiticeira de apenas trezentos e oitenta e quatro anos, que vive sem família, já que sua mãe foi enforcada como bruxa e seu pai e seus irmãos foram levados pela peste. Devido todos estes acontecimentos, ela vai atrás de um mago de nome Gideon, para que ele possa ajudá-la, uma vez que ele faz uso de magia das trevas.

Depois de ter procurado a sua ajuda, ela acaba se arrependendo profundamente, já que ele é um cara obcecado que acha que ela é dele por direito, fazendo com que nossa protagonista passe séculos fugindo dele. Por conta deste seu passado que a obrigada fugir, Elizabeth sempre está se mudando e nunca cria nenhum laço de amizade forte com ninguém, mas ao chegar nesta nova vila, ela acaba conhecendo uma jovem de nome Tegan, que de alguma forma desperta em nossa protagonista um desejo de ensinar as artes da feitiçaria e uma amizade, fazendo com que ela relate alguns acontecimentos de sua vida, nos levando a conhecer um pouco mais de seu passado.

Com nossa protagonista criando uma amizade, e com a ameaça de Gideon que sempre a fez fugir, ela agora acha que está na hora de enfrentar os seus problemas e está pronta para derrotar seu inimigo, ou pelo menos tentar, e com esse pano de fundo temos uma história surpreendente.

A obra é narrada em primeira e em terceira pessoa, o que foi bem legal, já que assim pudemos acompanhar mais de uma visão, além de poder também conhecer um pouco mais de nossa protagonista, seus pensamentos, desejos, medos, etc.

A capa, como já havia comentado no começo desta resenha, é maravilhosa. A versão impressa está em soft-touch (aquela com toque aveludado), com o título em alto relevo prateado e verniz localizado no nome da autora. A lombada fica linda na estante, já que o contraste do título em prateado com o fundo preto chama bastante atenção. A diagramação está ótima, como é de se esperar da Bertrand, muito confortável para a leitura já que a fonte está em um tamanho bom com um ótimo espaçamento.

O livro é rápido e fluido, mesmo com suas mais de quatrocentas e quarenta páginas, além de der super gostoso de ler, de um tipo que nos prende do começo ao fim. Este com certeza foi um dos grandes títulos que li este ano e por este motivo recomendo esta leitura para todas as pessoas que gostam de uma boa história, que além de cativante e leve, consegue nos envolver com sua magia e personagens fortes e bem construídos que nos encantam e fazem com que a gente fique torcendo por eles e por seu sucesso.

Avaliação

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