Maçãs Envenenadas – Lily Archer


Em “Maçãs Envenenadas” podemos acompanhar a história de três meninas – Alice, Reena e Molly – que tem algo em comum: uma madrasta má. Cada uma tem sua própria história, bem diferente das demais, e logo no início do livro podemos acompanhar o que aconteceu a cada um delas com o surgimento das madrastas em suas vidas.
Apesar de seus passados serem distintos, a mesma situação ocorreu com elas: seus respectivos pais se apaixonaram por uma outra mulher e se casaram novamente, fazendo a vida das protagonistas mudar completamente. E para pior.
Mas uma coisa boa pode existir nisso tudo. As três acabam indo para um internato, Putnam Mount McKinsey, e entre reviravoltas do destino, acabam descobrindo que todas sofrem nas mãos de madrastas más. As protagonistas, então, se unem para criar um clube, denominado Maçãs Envenenadas, que tem como objetivo fazer com que as integrantes retomem o poder de suas vidas, mesmo que para isso precisem fazer algo para destruir a felicidade (e possivelmente o casamento) de suas madrastas.
Como vocês podem perceber pelo descrito acima, esse livro é voltado para um público juvenil, ou para aquelas pessoas que curtem o gênero. Como eu faço parte do segundo grupo, me interessei de cara por esse título, que eu não conhecia antes de seu lançamento aqui no Brasil, apesar de ter sido publicado originalmente em 2007(!). Então, caso você não se encaixe em nenhuma das duas categorias descritas acima, esse não é um livro para você.
Essa é uma história bem leve, flui de uma maneira muito boa, e é ótima para se divertir enquanto passa o tempo. Mas não esperem nada extraordinário, ou de prender o fôlego, inclusive porque esse não é o intuito do livro.
As personagens são bastante diferentes entre si e, como os capítulos são intercalados por cada uma das protagonistas contando sua própria vida, podemos conhecê-las melhor e entender o que as fez se unir, pelo motivo em comum. Gostei bastante de todas elas, ao mesmo tempo em que não achei legal algumas de suas atitudes, então teve vezes em que elas me decepcionavam, em outras me agradavam. Terminei a leitura sem nenhum personagem preferido, apesar de ter gostado de vários.
O livro é fofinho, mas o que o título está representando na história, basicamente não ocorreu. Acredito que quando a história iria fazer valer o sentido do clube criado pelas protagonistas, algumas reviravoltas ocorreram, fazendo com que as expectativas do que eu estava esperando que fosse acontecer não se concretizaram e isso acabou sendo frustrante. Acredito que esse tenha sido o maior defeito na trama.
Penso que a autora estava com uma boa intenção de fazer com que o leitor pensasse em suas ações antes de concretizá-las, para que não faça nada do que poderia se arrepender depois, mas foi justamente nisso que falhou. Já que, do modo como foi desenvolvido, ficou faltando algo mais como uma lição de moral bem dada (sutil para não ficar chato, claro!).
Mas, fora o final, que não me agradou, achei a leitura bem divertida e com personagens cativantes e um pano de fundo bem legal, e acredito que esse livro possa agradar a diversas pessoas que tem interesse no estilo.
A parte gráfica está simples, mas bem feita. Primeiro, as páginas são amarelas e isso é ótimo para a leitura. O livro é dividido em duas partes, e essa divisão é feita através de uma página com uma maçã, achei isso bem fofo. A capa estrangeira é bem feia e fico contente que fizeram uma versão nacional, que é um caso à parte, já que é muito fofa e representa bem o enredo do livro, e eu adorei!
Então eu indico esse título para quem gosta de livros juvenis do gênero, com função de entretenimento, e que nos faça passar ótimas horas se deliciando.
Avaliação



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7 comentários:

  1. O livro parece ser fofo, com uma história divertida e interessante, porém, por ser juvenil demais não me interessei.

    Thais Vianna
    @dathais
    dathais@hotmail.com

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  2. Fiquei interessado no livro por sua capa, mas a sinopse não me chamou muito atenção. A história parece ser boa, mas não passa disto. O fato da "lição de moral" ter falhado me desanimou, mas fiquei curiosa para ver o que as meninas irão aprontar para as madrastas.
    No entanto o que mais me desmotivou a ler esse livro foi o fator personagens. Confesso que quando nenhum personagem chama atenção, eu acabo ficando chateada e isso talvez seja o que me distancie do livro.

    Beijos,
    Samy Aquino (@umalimonada)
    samyra.aquino@hotmail.com
    http://samyaquino.blogspot.com

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  3. Eu adoro literatura juvenil, é tão divertida haha
    Acho que então leria o livro, pois sou super fã do gênero. Pena que você não tenha gostado tanto do final ;/
    A capa é linda demais *-*

    http://monstroc.blogspot.com.br/

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  4. Não ligaria para esse livro se ele fosse mais um juvenil com quero ser chick-lit qd crescer, mas a sinopse soa original, e a lembrança da Branca de neve já são suficientes para me fazer ler. Se vou gostar ai já é outros 500 rsrsrs!

    Boa Resenha! Deu vontade de ler por conta dela =]

    Miquilis: Bruna Costenaro

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  5. Nunca li nada chick-lit então, não sei o que comentar sobre esse livro. Só sei que gostei muito da capa. Mas já deu um voto de confiança pra ele. Algum dia, eu leio.
    Parabéns pela resenha. Está ótima!

    Luiza Helena Vieira
    Obsession Valley

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  6. Adorei a resenha! Nunca li o livro da Lily Archer, porém esse me interessou bastante. Amei a capa!

    Yara Werneck
    @My_Only_Reason
    yarinha101@live.com

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  7. Só essa ideia das meninas se unirem e formar um grupo intitulado "Maçãs Envenenadas", já me ganhou. Rsrsrs
    Imagino os planos mirabolantes que essas garotas devem ter pensado. Mas a pena é que o final do livro não ser tão interessante. Mesmo assim, me arriscaria a ler.

    @_Dom_Dom

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