Mordida – Meg Cabot

Esse livro é a sequência de “Insaciável”, sendo o segundo volume da primeira trilogia de vampiros escrito por nossa autora queridíssima, Meg Cabot. Quem ainda não leu o livro anterior a esse, pode acompanhar a resenha dele clicando AQUI. E para quem ainda não acompanha o blog, vou dar o mesmo recado que eu geralmente dou para livros que são continuações. Vou tentar fazer uma resenha livre de spoilers, mas às vezes acaba que um ou outros são encontrados no decorrer deste post a respeito do volume anterior. Por isso, se você não leu o primeiro e não gosta de saber o que pode ter acontecido, peço que não leia esta resenha.

Meena Harper, nossa protagonista que é roteirista de uma novela de sucesso, foi obrigada pelos produtores do programa a escrever sobre vampiros, já que eles estão super na moda, o que para ela não foi tão difícil assim, já que ela tem um dom de prever como as pessoas vão morrer.

Tudo em sua vida estava perfeito até que ela descobriu que estava namorando um vampiro, só que ele não é um vampiro qualquer, e sim o filho do Drácula que tinha mais de 500 anos, o que para ela foi um bom motivo para terminar com a relação.

Meena agora está trabalhando para Palatina no Vaticano, uma força secreta especial que combate criaturas das trevas e está tendo sonhos onde seu ex-namorado, Lucien Antonesco, ainda é uma criança lendo um livro com a sua mãe. Nossa protagonista então passa a acreditar que este livro pode ser a chave para transformar Lucien em uma pessoa totalmente melhor.

Essa trama já é intrigante por si só, mas Meg ainda colocou nossa querida Meena em um triângulo amoroso com Alaric Wulf, um caçador de vampiros que é um dos melhores funcionários da Palatina, e que mata muitos desses chamados “monstros” com grande maestria, porém, quando o assunto é relações interpessoais, Alaric falha bastante neste quesito por não saber lidar muito bem com as pessoas.  

Sobre a narrativa, ela é bem daquele jeito Meg de ser. Incrível, que nos faz suspirar e torcer bastante pelos personagens, tem um jeito fluido e gostoso, e que prende nossa atenção do início ao fim.  A história é cheia de reviravoltas e surpresas e o final foi um pouco fraco, já que logo que cheguei a ele, pensei: “Cadê o resto?”. Mas, como se trata de uma trilogia, acho que todo o resto que estou esperando vou poder encontrar no próximo e último volume.

Ainda não existe previsão de lançamento para o terceiro livro e nem confirmação de que realmente haja uma finalização melhor para a série, mas encontrei notícias afirmando que possivelmente um terceiro livro seja escrito, vamos torcer muito para que isso ocorra, porque essas pontas soltas realmente precisam de uma finalização.

Outra coisa que não posso deixar de citar é que Meg, como sempre, trás para nós, os leitores, tiradas cômicas que nos fazem rir e nos divertem bastante. Além disso, todos os personagens do livro são muito bem construídos e podemos conhecer melhor cada um deles a cada página que se passa.

Sei que muita gente não gostou muito dessa continuação, mas eu curti. Acho Meg uma escritora fantástica e adoro sua capacidade de criar situações, por mais inevitáveis que elas possam ser. Pode não ter sido meu livro preferido dela, mas ainda assim gostei bastante.

A parte gráfica do livro está ótima. A fonte está em um tamanho agradável para a leitura, as páginas são amarelas e a capa é em soft touch (aquela emborrachada), com alto relevo no nome da autora, que está em rosa metálico, muito lindo. A única coisa que não gostei muito é a capa em si, já que não dá para ver direito a garota e nem a porta atrás, e consequentemente não chama a atenção, pelo menos não a minha.

Recomendo esse livro para todas as pessoas que gostam de uma história, com triângulo amoroso, bastante reviravoltas, bem no estilo Meg de escrever, com um tom bem sarcástico e uma narrativa gostosa e fluida. 

Avaliação

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