“A Escolha”
é o tipo de livro que envolve a gente do começo ao fim. A narrativa entrelaça o
presente com fatos ocorridos em vidas passadas. Nele, conhecemos sobre a vida
de Regina, uma jovem do interior que após perder a mãe, acaba indo morar com a
sua tia na cidade grande. Logo nesse início da história ela acaba conhecendo
Danilo, um jovem empresário que lhe entrega um cartão com seus contatos.
Na casa de
sua tia, Caetana, uma mulher amargurada e bem autoritária, ela acaba sendo
explorada e, ao invés de ser tratada como um membro da família por parte de sua
tia, ela acaba sendo tratada como uma empregada.
Luís, marido
de Caetana e tio de nosso protagonista, é um homem calmo e de bom coração que
ajuda sua sobrinha da melhor forma possível. Mesmo ficando contra a sua mulher, ele coloca
na cabeça de Regina que ela deveria voltar a estudar e trabalhar fora de casa,
e a ajuda nesse propósito.
Muitos dos
personagens têm uma espécie de ligação de vidas passadas, e na atual vida que
eles estão (a atualidade da história) têm a chance de redimir os seus erros e
conseguir o perdão e a tolerância. Conhecemos alguns flashes de situações do
passado para entendermos melhor essas ligações e o motivo de muitas coisas pelas
quais as pessoas passam.
Muitos
acontecimentos ocorrem na vida de nossa protagonista, que acaba encontrando o
amor, mas tendo que passar por diversas provações, como nós mesmos temos que
passar em nossas vidas. A história é muito bonita e em todo momento nos ajuda a
refletir sobre as escolhas que tomamos em nossas vidas, pois são elas que afetam
nosso destino e nossa história. Devemos sempre refletir não só nas nossas
escolhas para tal coisa, como também nas consequências de nossos atos e qual é
a melhor decisão para tomarmos.
A narrativa
é muito bem conduzida, cheia de autos e baixos de maneira bem realista que nos
fazem pensar nos acontecimentos como se fossem próximos a nós, coisas comuns e
rotineiras como traições, mentiras.
Esse foi o
primeiro livro de Eduardo França, e posso afirmar que ele começou com o pé
direito. Eduardo escreve tão bem, que nos sentimos conectados com o que estamos
lendo. Sua narrativa é bem fluida e os acontecimentos estão bem amarrados, de
forma que não conseguimos parar de ler. Super recomendo para todas as pessoas,
pois refletir nunca é demais.
Diferente de
outros títulos espíritas que li, Eduardo França não faz psicografia, ou seja, a
história não foi ditada por um espírito para criar forma, como acontece com os
médiuns, apesar de ele utilizar muitos dos ensinamentos da doutrina espírita
que conhece, dando riqueza de detalhes para sua narrativa e encontrando-se no
mesmo nível de uma ótima escrita, assim como diversos autores conhecidos e
famosos mundialmente, mesmo sendo esse seu livro de estreia.
Sobre a
capa, achei maravilhosa. Ela passa bem o conteúdo do livro, o que é bem legal, o
título também remete bem à proposta da história, que fala bastante sobre nossas
escolhas e sobre o livre arbítrio que exercemos em nossa vida. A diagramação
está perfeita. Sendo assim só tenho elogios para a Editora Vida e Consciência.
Recomendo
demais esse livro, e espero que você, leitor, goste dele tanto quanto eu
gostei.
Avaliação
Vc falou uma palavrinha mágica nessa resenha: vidas passadas! Sou fascinada pelo tema, já li alguns livros de estudo a respeito, então um romance que aborde o tema dentro de uma história de vida é must read!
ResponderExcluirBoa Resenhaaaaa
Miquilis: Bruna Costenaro
Adorei a resenha e fiquei bastante empolgada com o livro. Eu sou espirita, então é sempre bom ler sobre essas coisas. Ainda por cima, vindo de um escritor que não médium. Dá uma outra versão de . tudo
ResponderExcluirBeijinhos.
Confesso que tenho um pé atrás com livros de espiritualidade, vidas passadas, espíritos e coisas do tipo...não curto muito isso.Este parece ser interessante, por ser um romance e tal. A resenha está ótima, como sempre :)
ResponderExcluirNunca tinha ouvida falar sobre esse livro, mas parece ser bom. Adoro tudo que envolva espiritualidade. Também achei a capa maravilhosa! Acho que leria o livro *-*
ResponderExcluirJá me interessei só de olhar a capa, realmente tem livros que encantam a gente logo de cara. Eu acho que nunca li nenhum livro que envolve-se a doutrina espírita, mas sou bastante curiosa, e esse livro me parece um ótimo começo. ^^
ResponderExcluirMas do que isso, gosto de livros que fazem a gente refletir sobre a nossa própria vida, sempre acho que podemos encontrar as respostas para os nossos problemas nos momentos mais "aleatórios" possíveis, e lendo um livro pode ser um ótimo momento de revelação.
Parabéns, ótima resenha!
Acho incrível como algumas capas podem ser tão simples, mas encaixar tão bem com um livro. Fiquei curiosa para ler A Escolha. Ainda mais por não ser um livro psicografado e que se iguala a um. Ótimo resenha!
ResponderExcluirBjoos
Eu não sou muito fã de livros espíritas, embora alguns tenham me conquistado. Esse parece ser bem interessante.
ResponderExcluirQuanto a capa, realmente é muito bonita e me faz vislumbrar o tema do livro.
Gostei muito da sua resenha e farei o possível para ler o livro.