Escândalos na Primavera - As Quatro Estações do Amor #04 - Lisa Kleypas

Este livro é o último da série “As Quatro Estações do Amor”, sendo que cada um dos volumes conta a história de uma das quatro amigas: Annabelle, Lillian, Evangeline e Daisy. Como todas as obras anteriores já foram todas resenhadas aqui no blog, vocês podem conferir um pouco mais sobre as tramas delas, assim como o motivo de terem se tornado amigas, e o que achei dos livros, basta clicar no nome de cada protagonista, que será redirecionado para a resenha em questão.
“Escândalos na Primavera” fala sobre a última das amigas, Daisy Bowman, que só tem vinte e dois anos, é americana e sua irmã é Lilian, que se casou com o Lorde Westcliff. Seus pais foram para a Inglaterra, pois queriam que suas filhas se casassem com nobres,  já que o seu pai era um rico fabricante de sabão. Como Lilian conseguiu e Daisy, não, seu pai ficou furioso, pois estava investindo nela há dois anos e morando em um hotel de luxo para que ela arrumasse um pretendente. E até então, nada. Sendo assim, ele lhe dá um ultimato, para que em dois meses ela arrume um marido ou ele mesmo lhe arranjará um.
Mas ela passa mais tempo lendo, o que adora fazer por sinal, e de nada lembra garotas à procura de casamento, já que, na época, moças interessantes seriam as prendadas e submissas aos rapazes, futuros pretendentes. Só que essa vida sem amor e cheia de submissão não estava nem nos sonhos dela. Daisy gostaria, sim, de casar e constituir uma família, mas primeiramente casar-se por amor e sem arranjos.
Daisy tem pouca estatura, é frágil, com cabelos e olhos escuros e pele clara. Muitas vezes a chamavam de miúda e travessa, só que este último quesito afasta muitos pretendentes, pois foge dos padrões. E ela escapa de ser esposa ideal, pois não gosta muito de administrar uma casa e não se importa muito com essas coisas. Ela gosta mesmo é de um bom livro e sonha com as suas histórias. É muito ligada à sua irmã mais velha, Lilian, e sempre se apoiam e se amam muito. Vivem aprontando de um jeito bem delas mesmo, ainda que Lilian já seja casada.
O Sr. Bowman decidiu agir e fez com que Matthew fosse convidado para ir a Inglaterra com a intenção de casá-lo com Daisy. Só que este nem imaginava essa pretensão, e aceitou o convite para ir à Londres mesmo assim. Sua reação quando soube das intenções do Sr. Bowman foi de surpresa, mas ele também não queria casar com ela se Daisy não gostasse dele.
Mas, com o tempo, eles foram se envolvendo e ela acabou percebendo que havia sentimentos por Matthew, os mesmos que ele já nutria por ela há muito tempo, mesmo sem demonstrar por receio de ser rejeitado e por conta de um segredo que possuía. Então, por mais que o pai tenha tido um pouco de envolvimento com o reencontro dos dois, eles acabaram ficando juntos sem qualquer imposição de alguém.
Sabe o que mais gostei deste livro? Do protagonista masculino, Matthew, ele é um fofo. Soube esconder tudo que sentia por Daisy por todos aqueles anos, e quando finalmente veio à tona, foi muito lindo. Agora nem sei de qual livro da série eu gosto mais, mas se for por conta do mocinho, este ganha sem dúvidas. Apesar dos outros terem me cativado também, cada um com seu jeito, o Matthew foi, sem dúvidas, o mais especial: de um tolo apaixonado, que nunca havia captado a atenção da mocinha, para um jovem que fez de tudo para melhorar sua aparência, seus modos, e se empenhando em seu trabalho, para conquistar seu verdadeiro amor, mesmo que no começo ela não tenha desconfiado de nada. As românticas de plantão com certeza vão entender tudo o que senti com este livro. Foi incrível.
“Ele a queria havia tanto tempo! Mil vezes lembrara a si mesmo de todos os motivos pelos quais nunca a queria. E tinha sido muito mais fácil saber que ela o detestava e que não havia nenhum motivo para ter esperança. Mas a possibilidade de os sentimentos de Daisy terem mudado, de ela também querê-lo, o encheu de uma emoção vertiginosa.”


Sedução da Seda - As Modistas #01 - Loretta Chase

Eu amo romances de época, e a editora Arqueiro está trazendo cada vez mais ótimos títulos desse gênero para os leitores brasileiros, fazendo com que eu me torne ainda mais viciada. Por este motivo, sempre que posso, começo a leitura de um desses exemplares e me delicio com as protagonistas nesse universo de duques e ladys.
Em “Sedução da Seda”, conhecemos a história da modista Marcelline Noirot, que é a mais velha das três irmãs proprietárias de um refinado ateliê londrino. Com seu jeito único de fazer roupas lindas, as habilidades em finanças de sua irmã, Leone, e com o carisma de Sophia para vendas, juntas elas conseguiram abrir a Maison Noirot. E, apesar de nossa protagonista ser uma costureira de mão cheia, sua loja ainda não é popular entre a aristocracia, já que as mulheres da alta sociedade acabam indo para a loja Downes, da proprietária Hortence Downes, mesmo que as suas roupas sejam tão mais bonitas.
Para conseguir novas clientes, a nossa protagonista logo pensa na lady Clara Fairfax, já que o duque de Clevedon vai retornar a Londres e ficar noivo da lady, e se ela começar a usar as suas roupas, as outras pessoas da sociedade também vão começar a usar, e com isso o ateliê das irmãs vai passar a ter novas clientes. Com essa ideia fixa de fazer as roupas de Clara, vemos que Marcelline vai para Paris, no intuito de convencer o duque de que ela é a modista perfeita para vestir a futura duquesa.
Conhecemos, então, Gervaise, o duque Clevedon. Ele é um homem que está acostumado a ter tudo o que quer. Dono de um charme sem limites, ele perdeu a família muito jovem e ficou aos cuidados de um amigo da família e sempre soube que se casaria com a filha deles. Desde cedo criou uma amizade com Clara, e como já estava certo o seu casamento com ela, nosso duque resolveu passar uma temporada em Paris para aproveitar a solteirice. Quando Marcelline vai atrás dele, a primeira coisa que repara é em sua beleza que se destaca, além de sua autoconfiança.
Vemos como a relação dos dois vai se desenrolando, e mesmo ele sendo comprometido e ela com uma vida bagunçada, sendo solteira e tendo uma filha de seis anos, consegue mexer com a cabeça e os sentimentos do nosso duque. Ainda que ela queira apenas crescer profissionalmente, já que sempre foi a responsável pela sua família, e não foi atrás dele procurando nada mais do que conseguir deslanchar na sua carreira, a vida dos dois muda completamente.
Gostei bastante dessa trama, que traz uma protagonista forte, destemida, e, diferente das demais, com uma filhinha de seis anos e muita vontade de crescer na vida profissional. Ela não mede esforços para conseguir o que quer, sendo até mesmo manipuladora. O que achei mais incrível é que sua filha, apesar de ser apenas uma criança, já se parece muito com a mãe e rouba a cenas inúmeras vezes.


O Despertar do Príncipe - Deuses do Egito #01 - Colleen Houck

Passeando na minha estante, entre os livros eu encontrei um livro que eu jurava que não tinha, como uma figurinha que tinha certeza que não tinha, e que ri alegremente de você colada no álbum. Tamanha foi minha surpresa que resolvi escolher ele mesmo para a próxima leitura. E eis que dono de uma das minhas capas favoritas, O Despertar do Príncipe, Livro I da série Deuses do Egito, da autora Colleen Houck, publicado pela Arqueiro começou a desenrolar seus encantos.

Liliana Young é moradora de um cobertura em um famoso hotel em Nova York, filha de pais ricos e bem sucedidos, dona de uma carteira recheada e uma cidade a explorar. E é em um desses passeios que escolhe o MET para suas reflexões a cerca de sua carreira. Isolada em um setor em reforma ela se vê em meio a uma exposição egípcia, só o que ela não esperava era que uma múmia da exposição ganhasse vida, e pedisse ajuda para salvar o mundo da irá do deus Seth!

Devo confessar que o começo desse livro foi difícil, eu estava muito resistente acreditando que o livro seguiria o caminho comum dos livros juvenis que envolvem fantasia, mas assim como o primeiro livro da outra série de Houck, O Despertar do Príncipe me encantou na delicadeza e na sutileza de sua estória. Sua narrativa feita em primeira pessoa não só nos brinda com uma boa trama regada a muita mitologia egípcia como também trabalha a solidão humana que está entre quem as vezes parece ter tudo, seja um deus egípcio, ou uma jovem rica.

Liliana, ou Lily como ela passa a preferir é uma adolescente que tem tudo que uma jovem possa querer em termos materiais, mas quase nada quando se trata de carinho, atenção e compreensão dos pais. Ela é uma marionete que age de acordo com o esperado, meio anestesiada pelas necessidades. A solidão é sua companheira, e mesmo assim é dona de um coração bom e valente.

Quando Amon, a múmia que é um príncipe do antigo Egito a pede ajuda ela não sabe bem como lidar com o pedido, mas ao mesmo tempo se vê diante da oportunidade de viver, sair da vitrine, e sentir o que de fato é importante na vida. E logo também o que é o amor que transcende dimensões. Embora enfrente uma forte dose de acontecimentos que arriscam sua vida, ela não faz o tipo de mulher em perigo e nem de mocinha que quebrou as unhas. Ela ao contrário se encanta com a vida que surge diante de seus olhos nas areias do deserto.

Amon é um peça rara! Imagine alguém que não desperta por mais de mil anos, e que antes disso estava no Egito e de repente está em Nova York? Embora ele seja acostumado a adoração e a ser servido, é humilde, gentil, e logo pega o jeito da vida moderna. É um bom partido, salvo o fato de sua morte eminente e sua idade avançada. É um personagem vezes enigmático e muito poético. Ele evoca toda a riqueza e profundidade da cultura egípcia antiga que se dá nas palavras e nos pequenos atos.


Volta Para Mim - Volta Para Mim #01 - Mila Gray

“Volta Para Mim” é uma história de dois jovens que se apaixonam. A moça em questão é Jessa Kingsley, que tinha apenas dezoito anos e não conseguia ter um relacionamento, pois seu pai, que era militar, era muito exigente com ela. Quanto a Kit Ryan, era um jovem bonito e envolvente, que tinha um carisma sem igual. Era chamado de conquistador inveterado, e a mulherada caia em cima.
Ele era o melhor amigo do irmão dela, Riley, então já se conheciam há muito tempo, mas nunca antes haviam se envolvido, mesmo que ele já tivesse um interesse por ela. Até que numa folga do serviço militar, ele volta à Califórnia com o amigo. A partir daí, Kit e Jessa se atraem mutuamente e ele decide se arriscar e se envolve com a garota, ainda que seja por apenas quatro semanas. Mas o que era para ser um breve relacionamento, acaba se tornando intenso.
Foi lindo. Em tão pouco tempo, com a força que ele lhe deu, acabou tornando-a mais independente da família, e tudo que seu pai antes lhe proibia de fazer, tipo dirigir, fazer testes para atuar, e muitos outros, ele a ajudava a realizar. Eles se envolveram chegando as vias de fato. A descoberta do amor para Jessa foi surpreendente, já que seu pai a criava rigidamente e ela tinha uma família super protetora, e agora conseguia encontrar uma certa liberdade para se encontrar como pessoa.
Só que teve um porém, em poucos dias Kit e Riley tiveram que voltar para a guerra. E, sim, nossa protagonista ficaria longe por um ano das pessoas que mais amava: seu irmão e seu namorado. Mas o destino não brinca, e coisas como a guerra mudam a vida das pessoas, pois o que pode acontecer se torna muitas vezes inevitável e as consequências podem ser muito doloridas.
E o pior acontece. Mesmo que Jessa estivesse esperando que Kit voltasse da guerra junto com seu irmão, uma notícia muito triste chega: um dos dois morreu em serviço. Resta a Jessa sobreviver à dor de perder uma das pessoas que mais ama no mundo. Será que ela vai conseguir?
O que será que virá depois de tantas coisas? A libertação de um pai opressor? A volta do seu amor ou do seu irmão? Como vidas viverão a partir de uma coisa tão forte? Será que os envolvidos superarão? São respostas que você deverá buscar nestas páginas, pois tudo se estabilizará após uma tempestade. No final do túnel sempre há uma luz e a luz desta história você irá descobrir qual é após a leitura.
Antes de ler este exemplar, relutei um pouco, porque no momento estou mais focada na leitura de romances de época, mediúnicos e policiais. Só que, como gosto de inovar, resolvi ler este título do gênero new adult, que são personagens após a adolescência e antes de se tornarem adultos. Confesso que curti muito, pois é uma história bem interessante, com uma pitada de drama e superação que me atrai.
Um dos pontos que mais gostei é que podemos acompanhar os acontecimentos pelo ponto de vista de ambos os personagens, Jessa e Kit, já que a trama é narrada pelos próprios protagonistas e por capítulos alternados, ou seja, o ponto de vista de cada um separadamente. Isso foi muito bom, pois assim conseguimos uma visão bem ampla de tudo, além de entendermos melhor os sentimentos deles.


Uma Dama Imperfeita - Os Preston #02 - Lucy Vargas

O ano é 1816, e estamos na Inglaterra, onde Lydia Preston participa de sua primeira temporada. Há muitas expectativas para esse período, recheado de eventos, danças e situações diversificadas. Lydia não é a mais calma e ajuizada das moças, o que pode ser terrível para sua reputação, não que ela esteja realmente ligando para isso, o que com certeza pode vir a ser um grande problema. Mas ela está com sorte, afinal conta com uma acompanhante de peso, a também jovem Bertha, que não está se apresentando na sociedade por vir de uma família mais humilde, sem recursos ou títulos, apesar de ter tido toda a educação que Lydia teve, afinal foi criada pelos Preston com todo amor, carinho e respeito, como se pertencesse à família, com o consentimento de seus pais.
Bertha Gale leva sua função bem a sério, fazendo de tudo para manter Lydia na linha, mas as duas logo passam a fazer parte de um divertidíssimo grupo de amigos que vai acabar se revelando um pouco mais rebelde do que a sociedade permite. E, no meio deles, vai conhecer justamente Eric Northon, o belo, adorável, rico e melhor partido da temporada, já que é o mais cobiçado por todas, justamente porque tem a intenção de se casar naquele ano e é um visconde que logo se tornará conde. Ele mexe com nossa protagonista de uma forma que ninguém poderia prever, a faz ficar balançada, deixa sua vida de pernas para o ar e muda tudo o que ela sempre achou que sabia.
Será que Bertha será capaz de abrir seu coração e entregá-lo a ele, colocando em risco tudo o que construiu até agora? Indo contra diversas pessoas, principalmente porque ela sente que não o merece, levando em consideração seu nível social com relação ao dele e o que todo mundo acha ser correto? Ou ela irá vencer todas as batalhas com força de vontade e lutar pelo seu amor, não importando as consequências? A decisão será difícil e ela enfrentará diversos percalços pelo caminho, como já podemos imaginar, mas será que o amor falará mais alto?
Desde que a Editora Charme publicou “O Refúgio do Marquês”, primeiro livro da série “Os Preston”, em 2015, tenho muita vontade de lê-lo, afinal, trata-se de um romance de época escrito por uma autora nacional! Para quem não sabe, amo esse gênero, que é um dos meus favoritos, e acho importante sempre prestigiar talentos brasileiros, afinal é um grande orgulho vê-los escrevendo maravilhosamente bem e sendo reconhecidos pelas editoras, o que não ocorre com a frequência que gostaríamos. Mas, infelizmente, não tive oportunidade de ler o volume inicial desta série ainda, o que não me impediu de desejar arduamente esta continuação, já que conta com outros protagonistas e seu próprio enredo com começo, meio e fim. Então, assim que recebi meu exemplar, mergulhei nessas páginas e posso afirmar que a experiência foi, como já esperava, maravilhosa.
A narrativa de Vargas é realmente deliciosa, e ela soube inserir momentos cômicos muito bem, assim como as maravilhosas cenas românticas de fazer suspirar, e ainda incluiu situações tensas, tristes e desesperadoras, só para deixar tudo mais completo e despertar os mais diversos tipos de sentimentos no leitor.
Uma das coisas que mais gostei neste livro é o contexto histórico que a autora inseriu em sua trama, afinal dá para notar claramente que ela fez muitas pesquisas sobre a época, os costumes, os cenários e até acontecimentos, importantes ou corriqueiros, de como era a vida no século XIX, e soube transmitir isso ao leitor de uma forma completamente prazerosa e muito interessante. Afinal, a gente consegue se imaginar inserido naquele cenário como se realmente estivéssemos vivendo nele e não nos dias de hoje, dois séculos depois.
Apesar de o foco do livro ser a vida de Bertha, com grande destaque para o romance que ela vive com Eric, a autora não se prendeu a eles dois ou aos acontecimentos em que eles fossem os principais. Podemos acompanhar diversos outros personagens (mesmo que não com a mesma proporção), a interação entre eles, o ciclo de amizades que se forma entre alguns jovens que estão frequentando a temporada, alguns acontecimentos da época e, ainda, um pano de fundo do casamento e família de Henrik e Caroline, protagonistas do primeiro livro, fazendo com que os leitores que acompanharam estes dois possam saber o que o futuro lhes reservou, e ainda possam ver algumas dificuldades que acabaram enfrentando em suas vidas.


O Garoto que Tinha Asas - Encantados #02 - Raiza Varella

Quando li o primeiro volume desta trilogia, fiquei apaixonada pela história protagonizada por Bárbara e Ian, e, quando cheguei ao fim, senti uma imensa saudade, querendo ler o quanto antes um pouco mais sobre esse universo. Por este motivo, quando tive a oportunidade de ter esse novo exemplar em mãos, fui correndo ler sobre o novo casal encantado, até porque neste volume temos a releitura de “A Bela e a Fera”, o meu conto de fadas preferido.
Em “O Garoto que Tinha Asas” conhecemos a história de Augusto Bittencourt, um médico renomado que fala o que pensa, sem se importar com os sentimentos dos outros, e que vive dispensando as mulheres sem nenhuma piedade. Ele nunca se apaixonou por ninguém e ganhou o apelido de Monstro pelo seu jeito nada carinhoso de ser.
Certo dia sua vida muda completamente, isso porque ele acaba presenciando um carro em alta velocidade sendo perseguido por outro. Quando repara que dirigindo o automóvel da frente está uma mulher, ele sente que precisa ajudar, seguindo, assim, em seu carro, aqueles outros que estavam em alta velocidade. Quando o veículo que a mulher estava dirigindo bate, Augusto se desespera e sai correndo para ver a moça, e é quando ela, em delírio, lhe pede, o anjo de asas, que proteja a vida que está no banco de trás. Prometendo que iria fazer o que ela estava pedindo, nosso protagonista se depara com uma criança de apenas três anos, então ele leva a criança para sua casa, e a mulher segue para o hospital.
Agora, nosso protagonista tem que aprender a cuidar de uma criança quando ele não sabe nem cuidar de si mesmo, e torcer para que a mãe dele melhore logo e saia do hospital com vida. A história é muito legal e bastante bonita, fazendo com que a gente não consiga parar de ler nem por um segundo para saber mais sobre tudo o que estava ocorrendo e como aquilo iria terminar.
Com bastante mistérios e segredos, inclusive porque a gente não sabe quem estava perseguindo o carro e o motivo pelo qual estava fazendo isso, essa narrativa consegue ser rápida e fluida, misturando outros elementos como romance, risadas, suspiros, etc.
O livro é narrado tanto por Augusto como pela moça sem nome que sofreu o acidente, o nome dela é desvendado no livro, mas achei que poderia ser um spoiler. Achei isso bem legal, já que, assim, conseguimos entender um pouco mais sobre tudo o que estava se passando com eles, nos dando uma maior clareza e entendimento sobre a história.


Provocante - Provocante #1.2 - Paola Scott

Assim que li a primeira parte desta história, "Provocante #1.1" (clique no título para conferir a resenha), me apaixonei pela escrita da autora, assim como pelo seus personagens, que me trouxeram uma trama deliciosa. Como o livro era extenso demais, a editora resolveu dividi-lo em duas partes, o que foi bem legal, já que realmente era grande, então seria difícil carregar o exemplar físico por aí. Mas isso me deixou aflita, pois eu precisava continuar minha leitura de onde parei o quanto antes. Por este motivo, assim que tive o volume 1.2 em mãos, comecei a lê-lo, e agora venho compartilhar com vocês o que achei.
Nesta continuação, vemos que Paola está inconformada com o modo que Pedro utilizou para se aproximar e conquistar o seu coração, até porque ela acabou descobrindo tudo pela Sílvia, fazendo com que ela precisasse de um tempo para pensar na relação dos dois. Pedro fica arrasado com o pedido de espaço de Paola, mas acaba dando o que ela quer, mesmo sem dar muito, já que ele conta com a ajuda de Alana, filha de Paola, que mesmo tendo apenas dezesseis anos consegue aconselhar nosso protagonista.
No volume anterior acompanhamos um verdadeiro conto de fadas que os dois viveram. Agora, vamos acompanhar uma fase mais real, com brigas, desentendimentos e muitas coisas que ambos vão ter que passar. Vemos como a separação deixa os dois muito mal, e, por esse motivo, Paola se joga no trabalho para tentar esquecer Pedro.
Quando ela decide ir a uma festa dada por um dos seus clientes, nunca poderia imaginar que encontraria Pedro lá, já que ele é o advogado das empresas do pai do homem que fez o convite para ela, fazendo com que ambos se reencontrem. Com os dois tendo uma agenda apertada, e várias coisas surgindo no dia-a-dia, acompanhamos a história deles, torcendo em todos os momentos para que tudo dê certo.
Com uma narrativa rápida e fluida, este volume continua nos conquistando em todos os momentos, fazendo com que a gente fique torcendo não só para que nossos protagonistas voltem a ficar juntos, mas para que dê tudo certo na vida de Paola, já que ela enfrenta algumas situações ruins.
Como sempre, esse exemplar consegue nos arrancar algumas risadas, e, além disso, ainda temos muitas cenas quentes, daquele tipo que teve no primeiro livro e que deixou a trama ainda mais deliciosa.


A Utilidade do Inútil - Nuccio Ordine


A Utilidade do Inútil, do autor italiano Nuccio Ordine, publicado pela editora Zahar é como seu subtítulo diz um manifesto em prol da defesa das atividades inúteis. O título pode soar estranho aos ouvidos, o oximoro ( figura em que se combinam palavras de sentido oposto que parecem se excluir mutuamente, mas que, no contexto reforçam a expressão) que ele evoca é a pedra central do livro, e fazia tempo que não lia um livro tão repleto de verdades que iam de encontro as minhas crenças, ética e moral de vida.

A primeira coisa que é preciso compreender é que aqui o inútil se refere a tudo aquilo que não tem um fim utilitarista, ou seja, gere lucro. A utilidade dos saberes inúteis contrapõe-se radicalmente à utilidade dominante que tem um interesse apenas econômico, e com isso está aos poucos sufocando as disciplinas humanas, as línguas clássicas, a educação, as memórias do passado, a livre pesquisa, a arte, a fantasia, o pensamento crítico e o horizonte civil que deveria inspirar a conduta humana.

A partir deste pensamento uma ferramenta vale mais que um quadro, uma sinfonia ou poesia, em vista que compreender o uso e utilidade de um martelo por exemplo é fácil, já compreender a utilidade das manifestações artísticas demandam mais tempo e conhecimento.

Para engrossar sua tese Ordine evoca ao longo do livro grandes filósofos, pensadores e escritores não só falando de suas obras como também se referindo a citações e pensamentos  a respeito do inútil que já ocupa a mente de filósofos desde a época grega. Seu ensaio é dividido em três partes, sendo a primeira parte a útil inutilidade da literatura, a segunda os efeitos desastrosos pela lógica do lucro no campo da educação, da pesquisa e das atividades culturas, e por fim na terceira parte são releituras de clássicos como exemplos elucidativos de seus efeitos na dignidade humana, no amor e na verdade.

"um mundo sem literatura se transformaria num mundo sem desejos, sem ideais, sem obediência, um mundo de autômatos privados daquilo que torna humano um ser humano: a capacidade de sair de si mesmo e de se transformar em outro, em outros, modelados pela argila dos sonhos" ( Mario Vargas Llosa, pág.20).

Ordine acredita que a literatura pode assumir uma forma de resistência ao mundo capitalista que visa apenas lucro e egoísmo, já que sua existência chama atenção para a gratuidade e para o desinteresse, valores que são contra corrente atual. Em seus breves textos sobre autores, por exemplo, Charles Dickens é citado como o autor que melhor demonstrou a guerra declarada a fantasia em nome dos fatos e do utilitarismo.


A Redenção - The Travis Family #02 - Lisa Kleypas

Eu já havia lido alguns dos romances de época de Lisa Kleypas e gostado bastante das histórias, pois gosto da sua narrativa e de sua forma de escrita. Então, algum tempo atrás, quando vi que a Editora Gutemberg iria lançar o primeiro volume desta série, “The Travis Family”, sendo de romances contemporâneos, não pude deixar de incluir na minha lista de “preciso”. Sendo assim, me apaixonei pela história e fiquei contando os dias para a sua continuação. Quando tive a oportunidade de ter esse segundo volume em mãos, comecei a leitura, e agora venho compartilhar todas as minhas opiniões.
Neste título conhecemos a história de Haven, uma mulher bastante obstinada que vive de acordo com os próprios princípios, mesmo que para isso ela tenha que ir contra o seu pai, um verdadeiro magnata do Texas. Quando ela apresenta o seu namorado à família, todos logo o desaprovam, e o seu pai diz com todas as letras que ele só estava interessado no nome dela e que, se ela seguisse adiante com esse relacionamento, ele tiraria seu nome do testamento. Com um temperamento forte e com a ajuda de seu irmão, Haven se casa mesmo assim com o Nicholas, e é nesse período que ela vê sua vida se transformar em um verdadeiro inferno.
Em seu casamento, Nicholas se ressente com nossa protagonista por vários motivos, como, por exemplo, eles não poderem ter um segundo carro, ou até mesmo pela forma de ela passar a roupa, e querendo sempre que Haven parasse de tomar suas pílulas, pois, caso engravidasse, sua família iria voltar a ajudá-los financeiramente. Ou seja, foi um relacionamento abusivo, cheio de brigas, onde no final ele acaba batendo nela e deixando-a sozinha, sem nem os documentos, fazendo com que ela tenha que ligar para os irmãos e dar um basta nesta vida.
É assim que nossa protagonista tenta refazer a sua vida, e buscando ajuda profissional para conseguir seguir em frente. Ela também começa a trabalhar na empresa de um dos seus irmãos, que é dono de uma administradora de imóveis, e, lá, começa com um cargo pequeno como assistente da nova gerente. Porém, sua nova chefe, com medo de perder o seu emprego por conta de Haven ser a irmã do dono, começa a pegar no pé de nossa protagonista, colocando-a para fazer trabalhos menores.
Certo dia, ela encontra Hardy Cates, o homem que beijou no casamento de Gage com Liberty no primeiro volume, e de quem ela deveria ficar longe, já que ele foi apaixonado por Liberty quando era jovem e a largou para crescer na vida, por ser um homem ambicioso. E logo ele mostra interesse em nossa protagonista, mas ela fica com medo, e mesmo ele prometendo que não é para atingir a sua família, Haven ainda está muito fragilizada com tudo o que aconteceu em sua vida.
Foi muito gostoso ler esse livro. Eu já havia me apaixonado por esta família no primeiro volume, e gostei ainda mais deste, que trouxe como protagonista a caçula da família. A autora conseguiu continuar a história, trazendo até mesmo um personagem do primeiro volume que eu até não gostava muito, e conseguiu me mostrar um outro lado dele, fazendo com que eu ficasse encantada pelo mesmo.


[RESULTADO PROMOÇÃO] Adeus, Ano Velho! Feliz Livro Novo! – 7ª Edição


Oii, gente! Hoje é dia de resultado de promoção! Vem ver se você foi um dos ganhadores! :D
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Prêmios
- "O Lar da Srta. Peregrine Para Crianças Peculiares", de Ransom Riggs
- "E Viveram Felizes Para Sempre", de Julia Quinn
- "Cruéis", de Sara Shepard
- "Winter", de Marissa Meyer
- "O Diário de Bridget Jones", de Helen Fielding
- "Sobre a Escrita", de Stephen King
Ganhadores:
1º Sorteado: Escolhe 2 livros da foto;
2º Sorteado: Escolhe 2 livros da foto, exceto os que foram escolhidos pelo ganhador anterior;
3º Sorteado: Fica com os 2 livros da foto que sobraram, ou seja, que não foram escolhidos pelos ganhadores anteriores.
RESULTADO:


Lançamentos de Fevereiro da Harlequin


Oii, gente! Hoje é dia de lançamentos! Vim falar do que a Harlequin está trazendo para os leitores brasileiros em fevereiro, e tem muita coisa maravilhosa! Inclusive uma alegria particular: “Tudo o Que Ele Deseja”, quinto volume da série “Família Kowalski”, que estou acompanhando e adorando! Quais são os seus preferidos do mês? :D

Tudo o Que Ele Deseja - Família Kowalski #05 - Shannon Stacey
Uma segunda chance para amar.
Ryan Kowalski preferiu deixar Whitford a ver Lauren casando-se com outro. Contudo, agora que voltou para ajudar os irmãos a renovar uma propriedade da família, Ryan logo é forçado a encarar o passado quando encontra um vândalo… e descobre que o rapaz é o filho de Lauren. Com um ex-marido amargurado e um adolescente rebelde para cuidar, ela já possui problemas demais. A última coisa de que precisa é ter Ryan novamente em sua vida. Porém, Lauren não consegue negar que a química entre os dois está mais poderosa do que nunca. Mas será que beijos apaixonados conseguirão curar as feridas de seus corações e abrir caminho para o verdadeiro amor?
Sedução & Poder – Kim Lawrence & Louise Fuller
Palácio da Sedução - Kim Lawrence
Desejo Implacável!
Depois de um trágico acidente, Danilo Raphael deixou a culpa dominá-lo e se manteve recluso. Porém, ao ver a bela Tess Jones em apuros, ele não consegue controlar o instinto protetor e oferece refúgio em seu palazzo. Tess pode ser inexperiente, mas sabe o que deseja. E mesmo Danilo sendo o homem mais sensual que já vira, ele é o oposto do que Tess sempre sonhou. Contudo, a paixão entre eles é muito forte para ser ignorada. E não demora para Tess se entregar de corpo e alma. Mas ela sabe que esse romance é passageiro…A menos que Danilo abra mão do passado em nome de um futuro a seu lado.
Dívida de Paixão - Louise Fuller
“Você me deve uma lua de mel.”
O casamento de Addie Farrell com o magnata Malachi King durou exatamente um dia. Assim que descobriu que seu noivo não a amava, ela foi embora. Cinco anos depois, para manter sua instituição de caridade, Addie terá de encarar seu sensual marido e a perigosa atração que existe entre eles.Malachi sentiu-se humilhado quando ela o deixou, e vê no pedido de ajuda de Addie a oportunidade perfeita para se vingar. Ele dará todo o dinheiro de que Addie precisa. Em troca, Malachi finalmente conseguirá a noite de núpcias que tanto deseja!

As Noivas Balfour #01 - Sharon Kendrick & Michele Reid
Herdeira do Escândalo   Michele Reid
Desejo insaciável!
Enquanto limpava o chão, Mia sonhava com uma vida melhor. Até descobrir que era herdeira ilegítima dos Balfour, uma das mais ricas dinastias. Mergulhar de cabeça na vida glamourosa de sua nova família era assustador. Contudo, ela tem a oportunidade de aprender sobre a alta sociedade trabalhando para o magnata grego Nikos Theakis. Ele saiu da pobreza e se tonou um homem de sucesso. E só chegou ao topo porque sempre conquistou tudo o que desejava… E não seria diferente com a doce e inocente Mia!
Herdeira do Orgulho    Sharon Kendrick
Trabalho ou prazer?
A enérgica Kat Balfour foi enviada ao iate de Carlos Guerrero. Porém, somente quando lhe entregaram um avental, ela percebeu que não estava lá para se divertir, e sim para trabalhar. Carlos é lindo, um empresário brilhante… e um verdadeiro enigma. Presa no meio do oceano com o homem mais sensual e poderoso que já conhecera, Kat sabe que será impossível resistir ao charme dele. Carlos também está encantado por sua nova funcionária, e só consegue pensar em levá-la para cama. Mas, antes, precisará domar essa herdeira rebelde.


O Menino que Desenhava Monstros - Keith Donohue

A mente do ser humano é um labirinto de mistérios, pouco a usamos, e quem a usa de maneira peculiar é tido como fora da regra. Siga o procedimento, estude, case-se e tenha filhos, e claro não se esqueça de ter amigos e ser uma pessoa legal. Qualquer coisa fora da cartilha 'gera' síndromes, patologias e comportamentos perturbadores. O autismo é um modo de existir que foge a essas regras, em seu modo mais severo é pouco compreendido pelo especialistas, em seu modo mais brando, conhecido como Síndrome de Aspenger é mais incômodo ainda porque é o individuo que socializa o suficiente para perturbar, já que ele é capaz de coisas que os ditos normais não são capazes de fazer sem muito esforço. É sobre alguém que trilhou outros caminhos que O Menino que Desenhava Monstros, do autor Keith Donohue, pela Darkside Books, trabalha.

Jack Peter é um menino de dez anos, ele mora com seus pais na casa dos sonhos a beira mar em um pequeno vilarejo na costa do Maine. No inverno o local fica mais isolado do que nunca, e quando este pequeno garoto começa falar e desenhar monstros, seus pais a principio não dão muita atenção, mas quando ruídos inexplicáveis e situações estranhas começam a se acumular começam a perceber que algo ameaçador está lá fora querendo entrar.

Donohue faz sua narrativa em terceira pessoa de maneira perturbadora, são 252 páginas de suspense e expectativa de que algo surja da noite e acabe com a calmaria da família. Muitas são as pistas deixadas ao longo do caminho, e foram muitas as teorias que criei para explicar o que estava acontecendo. No fim parte da conclusão não foi surpresa, existe um episódio do seriado Arquivo X com teoria similar, mas parte foi inesperada e não desvendada por quem vos escreve.

O clima do Maine é propício a boas estórias, Stephen King não a toa mora naquelas terras. E nosso autor em questão soube bem como explorar o isolamento e o frio crescente que o inverno trás consigo. Entretanto o desenrolar dos fatos e ações é um pouco demorado demais, e assim o leitor passa muito tempo em suspenso, na expectativa de que algo aconteça ou se explique.

Em muitos momentos eu fiquei em dúvida se era apenas JP que era o estranho, ou se seus pais também não estavam fora da casinha. As vezes eu achava que ele era o único que conhecia a realidade como era. As vezes atribuía os acontecimentos ao padre e sua governanta. O fato é que passamos páginas e mais páginas tentando compreender afinal quem é o são, e se não estamos enlouquecendo um pouquinho com cada um deles. O teor psicológico é carregado, JP não é só um garoto com Aspenger, é alguém com uma estória de quase morte no passado e desenvolveu como qualquer outra pessoa pode desenvolver, a agorafobia (medo de ficar sozinho em grandes espaços). Seus pais não são só pais de um menino diferente, mas um casal que abriu mão dos sonhos quando o filho precisou mais do que eles podiam dar.


Semana Especial Aconteceu Naquele Verão – Resenha Parte 02

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Durante a semana de 06 a 10 de fevereiro de 2017, a Intrínseca convidou alguns blogs parceiros para uma semana especial sobre o livro “Aconteceu Naquele Verão”, e nós participamos. Este é o último post, mas vocês podem ler todos os anteriores CLICANDO AQUI! :D
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“Aconteceu Naquele Verão” é uma antologia de contos organizada por Stephanie Perkins, que reúne doze histórias de doze escritores diferentes, com tramas vivenciadas no verão por protagonistas jovens adultos. No início desta semana, mais precisamente no dia seis de fevereiro de 2017, postei o início desta resenha, onde comentei um pouco sobre o livro e sobre os seis primeiros contos. E vocês podem conferir CLICANDO AQUI. Para a resenha não ficar muito extensa, dividi a mesma em duas, e agora vou comentar um pouco sobre os seis últimos contos e sobre o exemplar de maneira geral.
Na primeira parte vocês puderam notar que não curti tanto assim os contos iniciais da obra, mas fico contente por ter persistido com a leitura, porque no final adorei o livro e algumas das histórias são realmente maravilhosas.
Desta vez, vou começar falando do sétimo conto, “Inércia”, de Veronica Roth, que foi um dos meus preferidos dentre os doze. Nesta história, vamos conhecer Claire e Matt, dois adolescentes que eram melhores amigos até que uma briga os afastou alguns meses atrás. Só que Matt sofre um acidente, e, por conta de um avanço tecnológico, pode escolher reviver algumas lembranças com alguém querido. Ele escolhe Claire e eles passam por momentos intensos e conversas francas, mudando suas vidas. Amei muito esse conto. E vocês podem conferir um pouquinho mais sobre ele no post “Semana Especial Aconteceu Naquele Verão – Contos Preferidos”, que publiquei neste especial (clique no título para ser redirecionado).


Em seguida somos apresentados a “O Amor é o Último Recurso”, de Jon Skovron, uma história que eu adorei! Aqui conhecemos Lena e Arlo, ela trabalha no mesmo resort há alguns verões e é membro de extrema importância na equipe. Enquanto ele conseguiu um emprego de verão este ano no mesmo local. A atração começa a surgir entre os dois, mas nenhum deles acredita muito no amor. Com planos mirabolantes para unir outros casais e muita diversão, eles começam a se aproximar. Será que os planos que eles têm para juntar os outros vão dar certo? E eles, vão conseguir se acertar no fim? Para saber, basta ler. Essa é uma história bem divertida que eu adorei acompanhar, inclusive porque o narrador (que é revelado no final) é ótimo e tem uns comentários que deixam tudo ainda melhor.




Semana Especial A Fúria e a Aurora – A Rosa e a Adaga + Capas Internacionais (#RenéeAhdiehNaAlt)


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Durante a semana de 06 a 10 de fevereiro de 2017, a Globo Alt convidou alguns blogs parceiros para uma semana especial sobre a duologia “A Fúria e a Aurora”, para comemorar o lançamento do segundo livro, “A Rosa e a Adaga”, e nós estamos participando. Confiram nossos posts durante essa semana CLICANDO AQUI! :D
#RenéeAhdiehNaAlt
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Oii, gente! Como vocês estão? Hoje é o último dia e, consequentemente, o último post desta “Semana Especial A Fúria e a Aurora”. Adoramos participar e esperamos que vocês tenham curtido nossos posts. Hoje o tema era livre, então resolvi falar de três coisas: a sinopse de “A Rosa e a Adaga”, já que estamos nos preparando para o lançamento deste livro, a sinopse dos três contos da série, e também vou mostrar algumas capas internacionais para vocês compararem com as nacionais e decidirem de qual gostam mais. :D

A Rosa e a Adaga - A Fúria e a Aurora #02 - Renée Ahdieh
A esperada continuação de A Fúria e a Aurora, inspirado no clássico “As Mil e Uma Noites”, Sherazade chegou a acreditar que seu marido, Khalid, o califa de Khorasan, fosse um monstro. Mas por trás de seus segredos, ela descobriu um homem amável, atormentado pela culpa e por uma terrível maldição, que agora pode mantê-los separados para sempre. Refugiada no deserto com sua família e seu antigo amor, Tariq, ela é quase uma prisioneira da lealdade que deve às pessoas que ama. Mas se recusa a ficar inerte e elabora um plano. Enquanto seu pai, Jahandar, continua a mexer com forças mágicas que ele ainda não entende, Sherazade tenta dominar a magia crescente dentro dela. Com a ajuda de um tapete velho e um jovem sábio e tempestuoso, ela concentrará todas as suas forças para quebrar a maldição e voltar a viver com seu verdadeiro amor.




Semana Especial Aconteceu Naquele Verão – Autores Preferidos da Coletânea


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Durante a semana de 06 a 10 de fevereiro de 2017, a Intrínseca convidou alguns blogs parceiros para uma semana especial sobre o livro “Aconteceu Naquele Verão”, e nós estamos participando. Voltem amanhã para acompanhar o último post que estamos escrevendo! :D
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Oii, pessoas lindas! Hoje é o penúltimo dia da “Semana Especial Aconteceu Naquele Verão”, e vim contar para vocês quais são os meus autores preferidos desta coletânea! Antes de mais nada, gostaria de dizer quais eu já conhecia antes, por ter lido algum trabalho anterior. E são, na ordem de aparição neste livro: Leigh Bardugo, Francesca Lia Block, Stephanie Perkins, Veronica Roth, Cassandra Clare e Jennifer E. Smith. Dessas, a que eu menos conhecia era Francesca, que só havia lido um conto dela em outra coletânea e não tinha gostado muito.
As demais são escritoras que eu gosto muito. De Leigh Bardugo, já tinha lido a trilogia “Grisha” e adorei os três volumes (clique no título para conferir as resenhas); de Stephanie Perkins eu já li a trilogia “Anna, Lola e Isla” (clique no título para conferir as resenhas), da qual também curti muito (apesar de o segundo não ter sido tão bom assim); de Veronica Roth li a série “Divergente” (clique no título para conferir as resenhas), da qual não gostei tanto do terceiro livro;  de Cassandra Clare só li um livro até hoje, mas também apreciei a leitura (clique no nome da autora para conferir as resenhas de todas as suas obras); e de Jennifer E. Smith eu li seus três livros que já foram publicados no Brasil, e achei todos bem bacanas (clique no nome da autora também para conferir as resenhas de todas as suas obras).

Mas, dentro desta antologia, minhas preferidas entre estas são, sem dúvidas, Stephanie Perkins, Veronica Roth e Jennifer E. Smith, que criaram os contos que mais gostei e que ganharam cinco casinhas de avaliação final. As duas últimas, inclusive, foram autoras das minhas histórias favoritas, que vocês podem conferir no segundo post deste especial, CLICANDO AQUI.


Semana Especial A Fúria e a Aurora – O Que Eu Espero Da Continuação (#RenéeAhdiehNaAlt)


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Durante a semana de 06 a 10 de fevereiro de 2017, a Globo Alt convidou alguns blogs parceiros para uma semana especial sobre a duologia “A Fúria e a Aurora”, para comemorar o lançamento do segundo livro, “A Rosa e a Adaga”, e nós estamos participando. Confiram nossos posts durante essa semana! :D
#RenéeAhdiehNaAlt
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Oii, gente! Como vocês estão? Cheguei ao penúltimo dia deste especial, que estou adorando participar. E vocês, estão curtindo os posts? Hoje eu precisava dizer o que eu espero da continuação. Então decidi escrever este post citando o que eu espero de uma forma mais geral por dois motivos. O primeiro é que se eu falar detalhadamente, posso acabar soltando spoilers do primeiro volume, o que, claro, seria muito ruim para quem não leu. Eu poderia, sim, avisar que o post teria spoilers para evitar que as pessoas pegassem informações que não gostariam, mas aí eu restringiria alguns leitores, o que não queria fazer.
E o segundo é que se eu ficar criando na minha cabeça exatamente tudo o que espero que aconteça, com cenas e ações, vou me frustrar se a autora tiver seguido por um caminho completamente diferente do que eu estava esperando. Como amei o primeiro volume, não quero que isso aconteça, então vou deixar minhas ideias em aberto para ser surpreendida por Renée.

Então, o que eu posso dizer é que eu espero que “A Rosa e a Adaga” nos presenteie com um final épico, tão bom ou melhor do que “A Fúria e a Aurora” foi, com muita ação e romance. E, claro, quero ver uma maior exploração da magia, uma explicação melhor sobre alguns detalhes que ficaram em aberto no primeiro livro, e um desfecho que faça meu coração acelerar.



Semana Especial Aconteceu Naquele Verão – Aconteceu no Meu Verão


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Durante a semana de 06 a 10 de fevereiro de 2017, a Intrínseca convidou alguns blogs parceiros para uma semana especial sobre o livro “Aconteceu Naquele Verão”, e nós estamos participando. Voltem nos próximos dias para acompanhar os demais posts especiais que estamos escrevendo! :D
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Oii, pessoas lindas! Como vocês estão? A proposta que a editora nos deu hoje era contar uma história interessante ou misteriosa que já aconteceu no meu verão, e acho que não existe história melhor do que o verão em que eu conheci o meu primeiro amor. <3
Há uns anos atrás, quando eu tinha doze anos, fui viajar para uma cidade litorânea que fica há poucas horas de distância de onde moro. Minha família tinha uma casa em Rio das Ostras e era para lá que nós íamos todos os verões, nos divertíamos e fazíamos coisas juntas, e guardo ótimas lembranças daquela época. Mas aquele ano seria um pouco diferente, e eu mal sabia disso quando cheguei.

Primeiramente tudo parecia como sempre foi, até que não era mais. Um belo dia, estava andando pela Praia da Tartaruga, onde, como o próprio nome sugere, podíamos ver tartarugas nadando em alto mar, e era sempre fofo e divertido. Até que eu o vi. Ou na verdade, foi ele quem me viu primeiro. Cauã era seu nome, e ele se aproximou e começou a puxar papo. A eu de doze anos primeiro se sentiu tímida conversando com aquele garoto por quem se sentia atraída – afinal ainda não conhecia muito bem esse tipo de sentimento. Mas ele era simpático, fazia comentários inteligentes (eu achava naquela época, pelo menos hahaha), e tinha bastante em comum comigo. Então papo vem, papo vai, começamos a nos divertir bastante aquele dia, até que chegou a hora de ir embora. Claro que combinamos de nos encontrar naquela mesma praia no dia seguinte.

E foi assim por um tempo, nos divertíamos nas praias da região, e sempre combinávamos de nos encontrar no dia seguinte. E eu acabei percebendo que ficava ansiosa pelo dia seguinte, e, sempre que o via, meu coração batia mais rápido e um sorriso logo aparecia no meu rosto. Depois, ele começou a se enturmar ainda mais com minha família, então passamos a sair em outros horários também, íamos jogar naquelas maquininhas de moedas (você escolhia uma fruta e apostava nela, se acertasse, ganhava diversas moedinhas), passear no shopping, tomar sorvete, etc.


Semana Especial A Fúria e a Aurora – Quotes Preferidos (#RenéeAhdiehNaAlt)


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Durante a semana de 06 a 10 de fevereiro de 2017, a Globo Alt convidou alguns blogs parceiros para uma semana especial sobre a duologia “A Fúria e a Aurora”, para comemorar o lançamento do segundo livro, “A Rosa e a Adaga”, e nós estamos participando. Confiram nossos posts durante essa semana! :D
#RenéeAhdiehNaAlt
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Oii, gente! Como vocês estão? No terceiro post desta “Semana Especial A Fúria e a Aurora”, vou contar para vocês alguns dos meus quotes preferidos. Esse livro é muito amor. <3
No dia 06, repostamos a resenha da obra, e vocês podem ler aqui: Semana Especial A Fúria e a Aurora - Resenha (#RenéeAhdiehNaAlt)
No dia 07, fiz um post contando o que mais me encantou neste livro, e vocês podem conferir aqui: Semana Especial A Fúria e a Aurora – O que mais gostei (#RenéeAhdiehNaAlt)

“ – Não gostei quando você me chamou de amigo – Ele disse, um brilho nos seus olhos cor de âmbar.
Ele a tocou no rosto, erguendo-lhe o queixo.
–  Você prefere “meu rei” ou “Sayyidi”? – Ela engasgou na secura da sua tristeza.
Ele se inclinou para a frente, a testa quase roçando a dela.
– Prefiro Khalid.”
“– Você não sabe nada sobre mim.
–  Eu sei bem pouco, mas sei mais do que você, Khalid jan. Sei que o amor é frágil. E amar alguém como você é quase impossível”.
“Os passos de Khalid ecoaram nos corredores sombrios de pedra. O granito calejado e a ágata com veios azuis de seu palácio serviam para oferecer refúgio aos gritos dos fantasmas. Um abrigo para pesadelos… Até a chegada de Sherazade.”

"Algumas coisas existem em nossa vida apenas por um breve instante. E nós as devemos deixar seguir para iluminar outro céu."
"Amor é uma força poderosa, sayyidi. Por amor, as pessoas pensam no inconcebível… e muitas vezes fazem o impossível. Eu não menosprezaria seu poder. "