Primeiros Socorros Para Fadas e Outras Criaturas Fabulosas – Lari Don

“Primeiros Socorros para fadas e outras criaturas fabulosas” conta a história da menina Helen, filha de uma veterinária, que vive numa cidade na Escócia. Ela adora tocar violino e sempre ajuda sua mãe em seu trabalho.

Um dia, ela estava em seu quarto quando ouviu um cavaleiro chegando e como sua mãe estava cansada, resolveu ela mesma atendê-lo, escondida. Mas na verdade ele era um centauro e estava ali atrás de cuidados médicos, pois se aventurou com seus amigos atrás do Livro Fabuloso, um elemento muito importante para sua família e de todos os seus amigos.

Esse livro sumiu porque eles o perderam durante uma brincadeira e agora precisam recuperá-lo até o Solstício de Inverno, sem que suas famílias saibam, e antes do Senhor do Labirinto, que se o tiver em mãos pode destruir a todos.

E com isso começa uma nova amizade entre Helen, Yann (o centauro) e todos os seus amigos (criaturas tão fantásticas quanto ele), que se unem para recuperar o Livro Fabuloso. Mas para isso vão precisar desvendar muitos enigmas até encontrá-lo.

Não gostei muito da capa do livro, mas quando li a sinopse achei bem interessante, fiquei curiosa e resolvi solicitar para resenha e não me arrependi. A história é uma fábula narrada em terceira pessoa e é bem divertida, adorável e todos os personagens são cativantes e há incríveis lições de vida.

Aqui temos uma bonita história de amizade. E quer demonstração de carinho entre amigos mais sincera do que entre crianças – mesmo que algumas delas não sejam humanas?

Esse livro é fofo, mas é bem irreal. Não pela história, afinal acho super legal quando autores fogem do padrão e criam algo novo e eu nunca tinha lido nada parecido, até porque há elementos da mitologia e do folclore escoceses, então achei bem interessante. Só achei que faltou realidade pelo fato dos pais da protagonista, Helen, a tratarem como se ela tivesse muito mais do que apenas 11 anos de idade. Os horários de dormir, o fato de Hellen mexer em certas coisas perigosas, e como eles a trataram mesmo quando fez algo errado.

Essa é uma leitura rápida, afinal o livro só tem 206 páginas e a fonte está num bom tamanho, nem muito grande, nem muito pequena.

Quanto ao trabalho gráfico, como disse anteriormente, não gostei muito da capa, achei bem fraca, e dentro do livro há apenas alguns detalhes em cada início de capítulo, mas nada surpreendente. Mas, apesar da capa ser assim, há elementos nela que tem tudo a ver com a história se prestar atenção: silhuetas de um dragão, uma fada, um livro e um centauro. Vou deixar no final do post a capa original, que é muito mais bonita que a nacional.

Essa é uma aventura bem infantil e fofa. Com elementos de fantasia, magia e diversão. Se você gosta dessa soma – e se esquecer o fator tratamento dos pais – com certeza vai adorar esse livro.

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