Promoção Adeus Ano Velho, Feliz Livro Novo – Versão 5.0


Oii, gente! Tudo bem? Para fechar o ano com chave de ouro, trouxemos a promoção “Adeus Ano Velho, Feliz Livro Novo”, que é tradição aqui no blog, já que todo final de ano, desde que o House of Chick foi criado, em 2010, fazemos uma nova edição. Ou seja, esta já é a versão 5.0 e, como vocês podem conferir abaixo, está ainda melhor do que as anteriores!! Então corre para participar e boa sorte! :D
Obrigada a todos que nos acompanharam em 2014, tanto pelo blog, quanto pelas redes sociais, lendo nossas resenhas e posts, deixando comentários, assistindo nossos vídeos, participando das promoções, etc. Vocês são incríveis e fazem nosso “trabalho” aqui valer a pena!
E que 2015 seja um ano repleto de coisas maravilhosas para todos nós, que cada um comece com o pé direito e seja um ano memorável positivamente. FELIZ ANO NOVO, GENTE LINDA!! <3
Desta vez fizemos tipos variados de promoções, sendo dois concursos culturais super fáceis e os outros sorteios. Vocês podem participar de todos ou escolher em quais concorrer, do jeito que preferirem. :D
PRÊMIOS

- Outlander - A Libélula no Âmbar, de Diana Gabaldon;
- O Melhor de mim, de Nicholas Sparks;
- O Bicho-da-Seda, de Robert Galbraith;
- Mentirosos, de E. Lockhart;
- After, de Anna Todd;
- Intenso Demais, de S. C. Stephens;
- Terra de Histórias #01: O Feitiço do Desejo, de Chris Colfer;
- Terra de Histórias #02: O Retorno da Feiticeira, de Chris Colfer;
- 365 dias Extraordinários, de R. J. Palacio;
- kit do livro Laços Inseparáveis, de Emily Giffin;
- Diário de um Banana, de Jeff Kinney;
- Diário de um Banana: Rodrick é o Cara, de Jeff Kinney;
- Diário de um Banana: A Gota D'água, de Jeff Kinney;  
- Peter Pan, de James Matthew Barrie (edição bolso de luxo da Zahar);
- Vidas Trocadas, de Katie Dale;
- A verdade de cada um, de Zíbia Gasparetto;
- Os diários de Bluebell – A vida depois de Iris, de Natasha Farrant;
- O Caderno de Maya, de Isabel Allende;
- Destinos, de Aprilynne Pike;
- O Azarão, de Markus Zusak (edição normal);
- 3 O Azarão, de Markus Zusak (edição econômica);
- A Verdadeira Bela, de Li Mendi (com autógrafo nominal para o ganhador);
- Um Lugar para Esperança, de Sherryl Woods;
- Viradas do Destino, de Susan Meier;
- Disfarces da Paixão, de Olivia Gates & Maureen Child;
- Testes de Paixão, de Julia James & Heidi Rice;
- Toque de Ousadia, de Caitlin Crews;
- A Teoria de Tudo, de Jane Hawking;
- Marcadores e Brindes.
PROMOÇÃO 01
>> A primeira promoção é um Concurso Cultural muito fácil de participar! Responda NESTE FORMULÁRIO a seguinte pergunta: “O que você espera de 2015?”.
- A resposta mais criativa de acordo com a equipe do blog, será premiada com quatro livros + brindes. E o ganhador poderá escolher os títulos que deseja da lista de Prêmios acima (exceto “365 dias Extraordinários”).
PROMOÇÃO 02
>> Deixe um comentário de no mínimo três linhas com conteúdo + meio de contato neste post da promoção.
- Faremos um sorteio pelo Random.org e o ganhador será premiado com quatro livros + brindes, que deverão ser da lista de Prêmios acima, exceto os que já tiverem sido escolhidos pelo ganhador da Promoção 01 e “365 dias Extraordinários”.

>> Os comentários do Facebook vão receber números após os comentários do blogger, de acordo com a data de publicação. Ou seja, se existirem 10 comentários no blogger, o primeiro publicado no Facebook receberá o número 11, e assim por diante.
PROMOÇÃO 03
>> Tire uma fotografia com o tema “EU ACHO QUE 2015 SERÁ UM ÓTIMO ANO PORQUE...”. E envie, junto com nome completo para o e-mail promo.hoc@gmail.com com o assunto Promoção Adeus Ano Velho, Feliz Livro Novo 5.0 – FOTOGRAFIA.
- A foto que a equipe do blog mais gostar, será premiada com quatro livros, sendo um romance de banca + brindes, que deverão ser da lista de Prêmios acima, exceto os que já tiverem sido escolhidos pelos ganhadores das: Promoção 01 e Promoção 02 e “365 dias Extraordinários”.
PROMOÇÃO 04
>> Faremos OITO sorteios pelo Rafflecopter e, cada ganhador, na ordem do sorteio, deverá escolher DOIS livros (sendo que os quatro últimos vão ganhar um livro + um romance de banca) da lista de Prêmios do começo do post, exceto os que já tiverem sido escolhidos pelos ganhadores das: Promoção 01, Promoção 02 e Promoção 03 e “365 dias Extraordinários”.

PROMOÇÃO 05
>> Um ganhador vai receber o livro - 365 dias Extraordinários, de R. J. Palacio.
a Rafflecopter giveaway

PROMOÇÃO 06
>> Oii, gente! Pensaram que tinha acabado? Mas não! Hoje, 28/01/15, estamos incluindo um novo sorteio aqui e o ganhador vai levar nada menos do que um exemplar de "A Teoria de Tudo", de Jane Hawking! :D Participem e boa sorte!



Mamãe Walsh: Pequeno Dicionário da Família Walsh – Família Walsh #06 – Marian Keyes

Depois de conhecermos cada uma das cinco filhas Walsh em histórias repletas de humor, drama, emoção e superação, chegou a vez de ninguém menos do que a matriarca da família ter sua própria voz e contar algumas situações bem loucas e divertidas vivenciadas por cada um dos membros da família para leitor nenhum botar defeito!
Com a palavra, a Mamãe Walsh nos conta diversos detalhes e momentos sobre esta família irlandesa mais disfuncional – e engraçada – dos chick lits, nos levando ao riso em poucas linhas. Mas ela também sabe falar sério e comenta alguns pontos bem reflexivos.
Dos doze livros de Marian Keyes publicados no Brasil, eu li apenas dois e meio há alguns anos, sendo apenas um das Walsh, “Melancia”. Mas agora que vi comentários de que este exemplar de “Mamãe Walsh”, último lançamento dela no país, era uma história hilária narrada pela matriarca da família, eu sabia que precisava tirar meu atraso com os títulos da autora e corri para ler este o quanto antes.
E, olha, eu realmente ADOREI! Esta é uma obra extremamente engraçada! A Mamãe Walsh é uma figura e me diverti imensamente com seus comentários. O livro é dividido em letras do alfabeto e, em cada uma delas, há tópicos com palavras iniciadas pela letra em questão. Aí, ela nos conta acontecimentos que ilustram o tema da vez, em uma narrativa em primeira pessoa, o que nos aproxima ainda mais do que é dito por ser um papo descontraído com o leitor.
Ou seja, não é um livro com uma história de início, meio e fim, é mais como um complemento engraçado sobre os personagens da Família Walsh que os fãs da autora conhecem tão bem, onde a mãe vai contando situações, experiências, segredos, etc. com relação a algumas coisas que aconteceram com ela, suas filhas ou outras pessoas ao redor.
Antes do dicionário propriamente dito, há uma pequena apresentação da Família Walsh, onde ela fala um pouco sobre cada filha, com um mini resumo sobre suas vidas e o nome do livro de cada uma, onde podemos encontrar a história completa das personagens: Claire, Margaret, Rachel, Anna e Helen. E, também, fala brevemente de seu marido, o Sr. Walsh.
Claro que quem já leu os livros protagonizados pelas filhas Walsh com certeza vai aproveitar ainda mais a leitura porque já as conhece, então as referências farão mais sentido. Porém, não é necessário ter lido nenhuma das outras obras da autora para entender e apreciar este volume. Eu, por exemplo, só li o primeiro da série Família Walsh e, mesmo assim, já faz muitos anos, então nem me lembro de quase nenhum acontecimento e ainda adorei este livro, inclusive mais do que qualquer outro que eu tenha lido da autora. Isso se deve ao fato de ser mais voltado para a comédia, e eu amo histórias engraçadas.
A leitura é muito rápida, com linguagem fácil e direta, e recheada de piadinhas e sagacidade. Dá para começar e terminar de ler em apenas um dia, e se divertir do começo ao fim com a protagonista e suas lembranças.
Mas não é só de “graça” que este livro é composto, também há trechos reflexivos, sendo o melhor e mais marcantes deles, o tópico “F também é de Felicidade”, onde Mamãe Walsh nos presenteia com sábias palavras sobre o que é ser feliz para ela, e isso nos faz olhar para nossas próprias vidas e perceber que realmente será fácil se sentir bem assim também se pensarmos semelhante a ela neste caso.
Poderia considerar spoilers algumas pequenas informações que ela cita sobre com quem suas filhas ficam nos livros narrados por cada uma delas, mas acredito que no fundo não possam ser encarados como grandes revelações porque, neste tipo de história, geralmente já sabemos desde o início com quem a protagonista vai ficar no final, então acaba nem sendo uma surpresa tão grande assim.
Lá fora a versão impressa não foi publicada em inglês (pelo menos eu não encontrei informações sobre isto), somente em e-book, mas fico bastante contente de a Bertrand Brasil ter trazido para os fãs nacionais o livro físico, já que ele ficou uma graça e eu gosto de acrescentar títulos impressos na minha estante!
Mesmo seguindo o estilo de capas dos livros de Marian Keyes, este volume é em um tamanho menor do que toda a coleção e tem o formato padrão de 14 cm x 21 cm, com suas apenas cento e sessenta páginas. Mas acho que ficou perfeito deste jeito porque o conteúdo é pouco (infelizmente) e encaixou muito bem com o tamanho dele.
A diagramação está ótima, com fonte e espaçamento confortáveis para uma leitura agradável por mais tempo. Cada capítulo é uma letra do alfabeto (exceto o W, que foi excluído, tadinho! – Sei que nenhuma palavra em português começa com esta letra, mas poderiam ter colocado a palavra no original e uma nota de rodapé com a tradução), e tanto na parte superior das páginas, quanto entre a “definição” de uma ou outra palavra, há elementos gráficos bem fofinhos, umas florezinhas. A única coisa que pode incomodar alguns leitores é o fato das folhas serem brancas, mas todos os outros livros da autora publicados no Brasil também são.
Apesar de ser considerado o volume seis da série, na verdade foi publicado entre o quatro e o cinco, ou seja, poderia ser apontado como o livro #4.5. Uma grande evidência deste fato no texto é que logo no começo, quando ela faz uma breve apresentação da família, cita os nomes de cada livro narrado por uma de suas filhas, menos o de Helen, a mais nova e protagonista do livro cinco, “Chá de Sumiço”, que, inclusive, já foi resenhado aqui no blog (clique no título para conferir). Há, também, outro momento em que ela não cita o nome do homem que está em um relacionamento amoroso com esta sua filha, apesar de ter falado os de todas as outras quatro.
Se você busca uma leitura leve, descontraída e envolvente para passar bons e hilários momentos na companhia de uma personagem carismática, em um papo sobre as amenidades da vida de uma família bem doidinha e encantadora, então “Mamãe Walsh: Pequeno Dicionário da Família Walsh” é para você.
Avaliação



O Diário Secreto de Lizzie Bennet – Bernie Su e Kate Rorick

Lizzie Bennet tem vinte e quatro anos, é cheia de dívidas do crédito estudantil, vive com seus pais e suas duas irmãs, Jane, a mais velha e mais doce das três, e Lydia a mais nova e bem mais energética da família, em uma casa no interior da Califórnia. E é vizinha de sua melhor amiga desde sempre, Charlotte Lu, que estuda com ela e vai ajudá-la a editar seus vídeos.
Ela estuda comunicação de massa com foco em novas mídias na pós-graduação e, para um projeto de fim de semestre, decide começar a gravar vlogs para o Youtube duas vezes por semana para falar reflexões sobre sua vida de forma bem verdadeira, com as loucuras de sua mãe, sua vida amorosa – e a de sua irmã –, a fase de buscar emprego, etc., e ela logo se torna uma figura pública de sucesso, sendo seus vídeos bem assistidos.
Sua mãe tem uma grande fixação por fazer as filhas se casarem, transformando este em seu principal objetivo de vida, rendendo planos ardilosos e bem elaborados, recorrendo a conversas, comidas bem feitas, e até virando stalker dos solteiros, para fazer com que algum deles conheça e se apaixone por uma de suas filhas para o matrimônio ocorrer o quanto antes.
Agora que o jovem, solteiro, rico e estudante de medicina Bing Lee se muda para a cidade, as coisas ficam ainda mais intensas nas vidas destas jovens. Principalmente porque ele trouxe seu melhor amigo com ele, o arrogante William Darcy, e o cara simplesmente consegue tirar nossa querida protagonista Lizzie do sério, com todo aquele seu ar de superior e comentários desnecessários.
Cada vez mais entretidos com tudo o que acontece na vida destes personagens tão cativantes, os espectadores de Lizzie, assim como nós, leitores, só queremos saber mais e mais sobre toda esta história e onde ela vai dar. Será que Bing Lee é um cara legal e vai se interessar por alguma das irmãs Bennet? Sua mãe vai sair do pé das três filhas? Lizzie, suas irmãs e Charlotte vão conseguir empregos? E ela vai começar a suportar mais o irritante Darcy? Neste diário vamos descobrir as respostas para todas estas perguntas e muitas outras.
2014 não foi um ano muito bom para mim em termos pessoais, por outro lado, quando o assunto é leitura, foi ótimo! E, mais uma vez, posso comprovar esta afirmação com a última leitura e, consequentemente, última resenha do ano, “O Diário Secreto de Lizzie Bennet”. Fico imensamente feliz de terminá-lo com um livro tão bom e gostoso, me deixando numa vibe muito agradável para começar o ano novo com o pé direito e cheio de expectativas para novas leituras maravilhosas (e também inspirada com a certeza de que 2015 será um ano muito bom nas outras áreas da minha vida também!).
Para quem não sabe, esta é uma adaptação (a mais longa existente!) da tão famosa obra de Jane Austen, “Orgulho e Preconceito”, que eu, infelizmente, ainda não consegui ler, apesar de querer muito, principalmente depois de ter lido esta nova versão de sua história. Sério, eu preciso mesmo ler a obra da autora o quanto antes, inclusive porque tenho muita vontade de compará-las e saber o que foi mantido mais próximo do original, o que está só um pouco parecido ou bem diferente, e o que foi totalmente acrescentado (além das partes óbvias, como tecnologia e outros detalhes que só passaram a existir a partir do final do século anterior ou deste século, claro).
Eu amei os personagens, em especial as irmãs Bennet, sendo Lizzie uma ótima protagonista, Jane uma moça fofa e encantadora, e Lydia, doidinha e extremamente engraçada, o pai delas, que é um amor de pessoa, Charlotte, que é aquele tipo de melhor amiga que todos nós desejamos ter, Bing Lee, que pode ter me chateado em um ponto, mas conseguiu me conquistar novamente depois, e, claro, Darcy, que depois de conhecê-lo melhor, é impossível não se apaixonar por ele também.
Este livro é imensamente divertido, o humor e a leveza dos relatos da personagem com seu tom muitas vezes irônico, faz com que a leitura fique ainda mais prazerosa e, inevitavelmente, nos faz dar gargalhadas com alguns de seus comentários. O texto é fluido e envolvente, e extremamente apaixonante. Todos os personagens principais são bem construídos e muito cativantes, e a gente termina a leitura com a sensação de que conhecemos as partes mais importantes de cada um deles, o que é sempre maravilhoso.
Se você curte histórias cheias de reviravoltas, esta com certeza vai te conquistar, já que durante este ano em que acompanhamos as vidas das irmãs Bennet, principalmente a de Lizzie, acontecem tantas coisas, algumas delas muito boas, outras meio ruins, muitos dramas e novos acontecimentos, que a trama nunca, nunca mesmo, fica parada. E, por conta de tanta movimentação, também é uma leitura bem ágil e atrativa, você nunca sabe o que vai acontecer em seguida, mas cria muitas expectativas e ainda se diverte pelo caminho.
O romance é daquele tipo que faz a gente torcer para que o casal fique logo junto e que o primeiro beijo ocorra o quanto antes. Mesmo com as brigas iniciais, os dois juntos são incrivelmente fofos. O único ponto que eu esperava mais, só pelo fato de ser uma romântica incorrigível, é que a parte amorosa de Lizzie tivesse sido um pouco mais exposta quando os dois finalmente ficaram juntos, o que demora muito para acontecer e, quando isso de fato se torna realidade, não há muitas cenas entre eles e o livro logo acaba. Só que eu queria mais!
Os autores escreveram tão bem, que o leitor cria uma fácil identificação com os personagens por conta das coisas que elas estão vivendo, bem verdadeiras e condizentes com nossa realidade atual, com problemas relacionados aos estudos, a esta nova fase de mudança da vida estudantil para a vida real e de adulto, problemas financeiros, questões familiares e amorosas.
Este volume, na verdade, também é um complemento literário da websérie “The Lizzie Bennet Diaries” que, inclusive, é ganhadora do Emmy (para quem se interessar em assistir, ela pode ser encontrada legendada no canal oficial no Youtube – tem que clicar no ícone retangular na parte inferior do vídeo para ativar a legenda) e faz parte de um projeto transmídia, no qual o leitor pode conferir os relatos no livro, assistir os episódios online e ainda acompanhar os personagens pelas redes sociais, mas, infelizmente, as contas, apesar de ainda existirem, não estão mais ativas e não têm novas postagens. Esta é uma experiência de leitura totalmente legal e bem inovadora (não são muitas obras que têm essa possibilidade – eu nunca li outra) e vale super a pena acompanhar todos estes detalhes, que a tornam algo muito mais prazeroso, enriquecedor e divertido de acompanhar.
Eu já conhecia a websérie, porém, por conta de coisas da vida, não tinha assistido ainda, mas agora que li o livro, aproveitei para começar a assistir os episódios e estou completamente apaixonada. Terminei a leitura primeiro, mas está sendo incrível poder acompanhar tudo o que acontece também pelos vídeos. Queria que vários livros tivessem este recurso, seria tão maravilhoso! Depois que eu assistir todos os capítulos, vou fazer um post sobre a websérie aqui no blog também, que vai ser publicado no começo de 2015, provavelmente em janeiro mesmo.
O livro é em forma de, como o próprio título revela, um diário, escrito pela protagonista Lizzie Bennet em primeira pessoa durante quase um ano, e sobre o que estava acontecendo por trás das câmeras. Ela conta aqui diversos momentos de sua vida, antes de começar a gravar os vídeos, durante, e um pouco antes de terminá-los. Os capítulos são divididos em datas, às vezes pulando alguns dias, outras contando dias sequenciais, e são bem curtos e rápidos de serem lidos. Com isso, é mais fácil você procurar especificamente o vídeo relacionado com o dia que ela narrou e assisti-lo com base nos acontecimentos, já que ela sempre os cita em seu diário escrito (eu não fiz isso porque preferi ler primeiro e acabei me distanciando do que acontece nos episódios e, mesmo depois tendo assistido vários direto, não cheguei ao final ainda).
A obra e a série são diferentes, mesmo sendo complementares, e você vai encontrar muitos outros detalhes, tanto em um quanto no outro, já que em diversos momentos abordam pontos diferentes de uma mesma coisa, sendo que o exemplar escrito acaba sendo mais abrangente, já que os vídeos são de curta duração (entre dois e sete minutos) e se resumem a Lizzie contando as coisas aos espectadores, enquanto no diário ela guarda os seus segredos pessoais, tendo uma visão mais ampla de diversas ocasiões. Mas ambos têm começo, meio e fim, então ninguém vai ficar perdido se preferir só acompanhar a websérie ou somente o livro, apesar de ser muito melhor fazer as duas coisas.
Duas curiosidades muito interessantes é que, primeiro, este projeto foi adiante porque Hank Green (o irmão do John Green!) abordou Bernie Su com a ideia de contar uma história de Jane Austen para a web e ainda investiu seu próprio dinheiro nele inicialmente (só depois que a série fez sucesso é que começou a ser financiada pelo Youtube e seu sistema de publicidade), e trouxe a comunidade de Nerdfighters para acompanhá-la. E a segunda é que empresa do Darcy no livro, Pemberley Digital, saiu do papel e virou realidade. Ela existe hoje e é responsável por produzir webséries entre outros projetos.
A produção é tão legal e tão realista que realmente nos dá a impressão de que aquilo que estamos assistindo não é apenas uma ficção, de que aquela é, sim, a vida de uma garota normal chamada Lizzie Bennet, que poderia ser sua amiga ou sua vizinha, que está abrindo seu coração e sua vida para lhe conhecermos melhor, como um projeto para a pós-graduação. Mesmo sabendo os rumos da história e o final, a gente torce pela protagonista e por todos os personagens mais próximos a ela, para que consigam o que almejam e para que tudo dê certo em suas vidas. E é como se o livro fosse realmente seu diário verdadeiro que Lizzie nos emprestou para irmos acompanhando mais detalhes do que vive, como se estivesse colocando em palavras seus sentimentos em uma conversa íntima com o leitor.
A diagramação é simples, com fonte e espaçamento confortáveis para uma leitura mais fácil. A capa original foi mantida, é bem bonita e tem tudo a ver com o livro porque realmente parece um diário. As páginas são amarelas e na orelha da frente há um marcador do livro para você recortar, o que é incrível, mas eu não vou cortar porque não tenho habilidades e ia acabar estragando.
Recomendo demais “O Diário Secreto de Lizzie Bennet” para todas as pessoas que adoram um delicioso romance com personagens extremamente cativantes, muitas reviravoltas, situações reais, uma adorável família que se ama bastante, relações pessoais bem apresentadas e que também é bem reflexiva e inspiradora. Todos os fãs de Jane Austen vão amar esta adaptação de “Orgulho e Preconceito” para os dias atuais, fazendo-os se recordarem dos personagens carismáticos criados por esta autora sensacional e se apaixonarem novamente. E, para aqueles que ainda não leram esta ou nenhuma obra da autora, não tem problema, depois deste livro, assim como eu, vocês vão ficar ansiosos para conhecer todos os seus trabalhos.
Avaliação



Emily the Strange #02: Duas Vezes Estranha – Rob Reger

Emily tem treze anos, é dona de uma personalidade forte e sarcástica, uma ótima guitarrista e skatista com manobras incríveis – algumas criadas por ela mesma, é muito inteligente e adora solucionar mistérios, e também uma grande procrastinadora, é completamente apaixonada pelos seus quatro gatos pretos, é criadora de golens, adora desvendar códigos, é antissocial e prefere viver sozinha, sendo bem feliz assim.
Ela vive uma ótima e bem aventurada vida noturna, passeando com seus gatos pela noite afora, enquanto planeja pegadinhas e trotes descomunais (ela é especialista nisto) para pegar todas as demais pessoas do mundo (ou, naquele momento, os cidadãos da cidade em que está vivendo – ela se muda bastante), além de procurar lugares para transformá-los com suas obras de arte em lindos murais pintados, criar, também, labirintos, esconderijos e caminhos pelas casas vizinhas e pelo bairro inteiro.
Emily é, também, uma ótima cientista e dona de criações das mais variadas, que vão desde golens a labirintos e aparelhos que traduzem a linguagem dos gatos para a dos humanos, até mesmo a um grande invento: uma máquina de duplicação. E é esta última que vai mudar completamente a vida de nossa protagonista, porque depois de um incidente, eis que surge uma nova Emily! É isso mesmo, agora existem duas Emilys no mundo! E, mesmo que ela goste muito de ser única, sente que esta experiência de ter um clone vai ser incrível e animadora.
Mas nem tudo sai como o planejado e a Outra Emily vai acabar se revelando uma pessoa diferente e até mesmo muito malvada. E agora, o que a verdadeira Emily vai fazer com uma “Outra Eu” Maligna com todas as suas memórias e sendo dona de várias de suas habilidades, mas com uma personalidade imensamente pior do que a dela, que cisma que é a Emily verdadeira e está mandando e desmandando no pedaço, cheia de poder? E o que está acontecendo agora que nossa querida Emily (a real mesmo) se importa muito mais com as coisas, não consegue mentir e está caindo em várias pegadinhas? Como sair desta situação e se livrar de sua “gêmea” do mal?
Gente, eu adorei este livro e a protagonista Emily, com toda sua perspicácia, criações e amor pelos gatos. Realmente nunca tinha conhecido alguém como ela, e isso é ainda melhor porque torna tudo tão autêntico, ao mesmo tempo em que é encantador, e é difícil não se sentir envolvido por sua história.
A obra de Rob Reger mistura realidade com sobrenatural, já que Emily produz coisas inexistentes em nosso mundo, sendo que algumas seriam ótimas experiências para trazermos para o mundo real, enquanto outras acabaram se revelando absurdas. Hahaha
Este volume é em forma de diário e a própria Emily narra os acontecimentos de seus dias em primeira pessoa, sempre com alguns comentários a respeito do saldo do dia, e separa a data por tópicos com títulos no estilo “Mais tarde” recheado de ilustrações e fotografias dos acontecimentos diários.
Emily é uma aficionada por listas e está sempre fazendo várias de diversos assuntos – acredito que todas com o número completo de treze itens –, o que deixa seu texto ainda mais divertido e, em vários momentos, desenvolve uma maior identificação com o leitor, principalmente aqueles que igualmente adoram criar listas. Eu não sou a louca das listas como ela, mas de vez em quando faço algumas também.
Nossa encantadora protagonista é, realmente, uma garota estranha, de um jeito interessante e original, e também bastante engraçada. Sério, perdi as contas de quantas vezes me peguei gargalhando com a personagem, suas loucuras e situações que vivenciava.
A narrativa de Rob é fantástica, muito envolvente, super criativa, irônica e gostosa! Seus personagens são incríveis, a trama é bem escrita e explorada, além de muito fluida e recheada de bom humor. Já virei fã do autor e pretendo ler o primeiro volume em breve, e já estou torcendo muito para que a Galera Record não demore para publicar as sequências aqui no Brasil.
O único ponto em toda a leitura que me incomodou um pouco foi o desfecho do problema de agora existir duas Emilys ao invés de apenas uma. Acho que ficou meio forçado para encontrar logo uma resolução para o caso e também mal explicado e esta era a trama principal da obra, então poderia ter sido melhor explorada no final.
A edição nacional, tanto deste volume quanto do primeiro, é sensacional! A Galera Record realmente caprichou e é maravilhoso poder ter uma obra em que o conteúdo e a parte gráfica são lindas, deixa a nossa estande ainda mais adorável (a única coisa de ruim é que o segundo é maior do que o primeiro no tamanho). Este livro é em capa dura ilustrada, com cenas “fotografadas”, rascunho de invenções e desenhos que Emily cria em seu diário, além do título, e sem sinopse. Mas ele também conta com uma jacket belíssima, também em tons de vermelho, preto e branco (esta da foto do começo da resenha).
A diagramação interna está tão bonita quanto a externa, e o livro é todo ilustrado, com desenhos feitos pela própria dona do diário, Emily (ou, no caso, o autor, que também é o ilustrador, Rob Reger) e “fotos” de algumas situações que ela conta/vivencia. Ele é em estilo de diário e, a cada nova data ou “mais tarde”, o título está em vermelho. Além disso tudo, as páginas são em papel couché (estilo folha de revista mais grossa) e a guarda é linda, com as palavras Emily Strange em uma tipografia diferenciada muito maneira.
A série “Emily the Strange” tem quarto volumes no total, sendo que apenas dois foram lançados aqui no Brasil, “Os Dias Perdidos” (chegou aqui em 2011) e este, “Duas Vezes Estranha”, lançamento deste final de 2014 da Galera Record. Apesar de ser uma série, os volumes são, basicamente, independentes e todos têm começo, meio e fim neles próprios. Claro que algumas características e detalhes são levados para as continuações e desenvolvidos desde o livro um, e, portanto, é melhor ler na ordem, mas não vai atrapalhar a leitura de quem não ler sequencialmente ou não ler todos. Eu, por exemplo, mesmo tendo o primeiro, não o li antes de começar a leitura do segundo e entendi tudo perfeitamente e adorei.
Além dos livros, a personagem também pode ser encontrada em histórias em quadrinhos (que foram publicadas anteriormente), mas, infelizmente, estas edições ainda são inéditas aqui no Brasil.
Recomendo demais “Emily the Strange #02: Duas Vezes Estranha”, que traz uma personagem peculiar, meio gótica, muito esperta e adorável, que nutre uma paixão cativante por seus quatro fofíssimos gatos de estimação, que são suas companhias diárias – menos quando estão chateados com ela –, em uma aventura bem humorada e leve, que vai fazer o leitor passar horas extremamente agradáveis e divertidas em sua companhia.
Avaliação



Ser Feliz é Assim – Jennifer E. Smith

Ellie O'Neill é uma garota normal que vive em Henley, uma cidadezinha no interior do Maine, já que sua mãe resolveu se mudar para lá para esconder um fato muito importante da vida delas e, assim, deixar a filha livre da pressão da imprensa e das fofocas. Elas, então, vivem no anonimato, se esquivando de qualquer lembrança do escândalo do passado e buscando se esconder da verdade, guardada como um grande segredo que apenas as duas sabem. Só que a mãe também decidiu não aceitar qualquer ajuda financeira do pai de Ellie, então as duas não vivem com condições financeiras tão boas assim e o sonho de frequentar um curso de verão tão desejado de poesia em Harvard, no qual ela já foi aprovada, pode nunca ser realizado.
 Do outro lado, temos Graham Larkin, jovem ator ídolo do momento, que fez sucesso por conta de uma trilogia cinematográfica adorada por muitos adolescentes, vive na fabulosa Los Angeles, é bem bonito e muito rico. Ou seja, ele vive sob os refletores por onde quer que vá, e é rodeado de gente da área, sempre tentando ajustar sua imagem para ser a melhor possível – não que ele precise, já que é calmo, caseiro e um bom rapaz.
Mesmo morando em lugares opostos e vivendo vidas completamente diferentes, o destino não brinca e resolve unir os dois de uma forma bem improvável, mas também bem comum nos dias de hoje: a internet. Por conta de um e-mail dele, enviado para o destinatário errado, ela, eles começam a conversar e uma grande amizade – ou seria algo a mais? – surge daí. Esta pequena mudança em suas rotinas, acaba se transformando em algo muito maior, o que poderá gerar consequências surpreendentes e positivas para ambos os lados, principalmente porque nenhum deles sabe quem é o outro, afinal eles se conhecem apenas como E. e G. E, por conta disso, acabam se revelando profundamente para o outro: suas vidas, seus sonhos, desejos, anseios, esperanças e medos.
Até que Graham tem uma ótima oportunidade para transferir este relacionamento virtual para algo real – seu novo filme será gravado numa cidade pequena e ele sugere (ou mais do que isso) que seja onde mora Ellie. Agora ele vai ter que encontrá-la e revelar quem é G. verdadeiramente. Mas será que Ellie está pronta para aceitá-lo e, junto com ele, sua vida de aparições públicas e paparazzi? Será que sua ideia de segui-la até sua cidade sem que ela soubesse foi realmente uma coisa boa?
Gostei mais desta obra do que da anterior de Jennifer E. Smith publicada no Brasil, “A Probabilidade Estatística do Amor à Primeira Vista” (clique no título para conferir a resenha), apesar de ter adorado esta também. E, antes de ler este seu novo livro, eu não sabia nada sobre a história, só quis ler por conta da autora. E fico feliz por tê-lo feito, porque curti me surpreender pelo caminho e adorei o enredo.
A história é, basicamente, sobre os dois personagens e suas questões pessoais. Mesmo que existam outros rodeando a trama e sendo muito importantes em diversos momentos, eles só estão ali como coadjuvantes mesmo, vivendo em torno de nossos dois protagonistas e fazendo apenas pequenas participações – mesmo que algumas bem significantes. Então este livro é mais voltado para aqueles que gostam de um delicioso romance leve e juvenil, daquele estilo de primeiro amor, onde os problemas parecem maiores do que realmente são e naquele momento onde as responsabilidades estão começando a ficar maiores. É aquela época de descobertas, onde conhecer alguém e gostar tanto dessa pessoa que, mesmo um simples gesto, deixa o outro feliz. É gostoso e calmo, envolvente e divertido. Perfeito para quem gosta deste tipo de romance jovem e novo, e também para aqueles que estão vivendo nesta fase.
Os capítulos são intercalados, acompanhando ora a visão de Ellie, ora a de Graham, ambas em terceira pessoa. E a autora utiliza uma forma de narrativa onde passado (tanto o recente quando de anos atrás) e presente se intercalam, as vezes na mesma página. Curto demais este recurso porque dá para conhecermos bastante dos personagens, e sempre fui fã de pontos de vista alternados, compartilhando com o leitor dois lados de uma mesma história. Só que alguns capítulos pareciam mais arrastados porque a autora enrolava um pouco para contar as coisas, não que isso tenha sido ruim, mas às vezes eu sentia falta de fluidez, e acredito que se ela cortasse alguns trechos teria o mesmo sentido e seria tão bom – ou melhor! – quanto.
O romance é extremamente fofo, daquele tipo que a gente suspira quando há uma cena entre o casal, que torce para que eles fiquem juntos, que vibra quando algo dá certo e fica triste/chateado quando as coisas acabam saindo diferente do esperado. E, apesar das suas quatrocentas páginas, esta leitura é tão gostosa e envolvente, que a gente lê tão rápido que nem percebe e, no final, ficamos com um gostinho de NECESSITO de mais.
Uma coisa que acabou me incomodando é que em alguns momentos eu senti falta de um pouco mais de emoção e atitude de ambos os lados. Tanto da primeira vez que souberam quem eram, que faltou uma reação mais acalorada (mesmo que ela fosse boa ou ruim), quanto quando tiveram um afastamento inevitável e desistiram apenas. Confesso que eu senti vontade de entrar no livro para sacudir ambos e fazer com que se mexessem um pouco mais. Hahaha
Este volume, assim como todos os outros livros de Jennifer E. Smith, é único, ou seja, tem começo, meio e fim [ou não! :( ], e não possui continuação. O que, neste caso, teria sido muito bem-vinda. Mas, para quem não aguenta mais séries, esta é uma boa pedida.
Não sou fã desta capa, principalmente depois de finalizada a leitura, afinal ela praticamente não tem nada a ver com o conteúdo, exceto pelo envelope com o porquinho. Por outro lado, a diagramação é confortável, com fonte e espaçamento em tamanhos bons para uma leitura por mais tempo sem cansar a vista, além de contar com páginas amarelas.
Só tenho uma grande reclamação a respeito deste livro: o final é aberto! Não é sempre que eu me importo com algo assim (apesar de preferir finais fechados), mas, neste caso, eu realmente fiquei aborrecida porque estava esperando saber o que aconteceria com o casal desde o começo da leitura e acabou sem que eu tivesse esta importante resposta. Fora que alguns pontos relevantes também não tiveram desfechos tão bons assim. E essas coisas me incomodaram bastante e fizeram com que eu tirasse mais meia casinha (a outra metade foi por conta dos pontos citados anteriormente) da pontuação final.
Já percebi que a autora gosta de mostrar que o acaso pode mudar vidas, que um simples momento pode ser tão importante quanto os mais complexos nesta teia de acontecimentos que é a vida, que um erro pode se transformar num grande acerto, e que o destino pode mudar tudo de um segundo para o outro. Gosto de acreditar nisto também, e espero que um dia alguma coisa muito boa e inesperada possa acontecer para mim e balançar as coisas, transformando esta experiência que é viver em algo ainda melhor. Enquanto este momento não me alcança, gosto de poder acompanhar os dos outros, melhor ainda em livros e séries, então não é segredo nenhum que esta história tinha tudo para me encantar, por mais que eu nem mesmo tivesse lido a sinopse – porque realmente não li – e foi isso o que ela fez. Foi um “tiro no escuro” que deu certo e, para mim, ser feliz é assim, gostar muito de uma leitura.
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Lançamentos de Janeiro da Harlequin


Oii, gente! Como vocês estão? Já estamos com o pé – direito, claro! – em 2015, e nada melhor do que falar os próximos lançamentos da Harlequin, estes romances que tanto amamos! :D Então confiram os títulos abaixo e nos digam, quais são os mais desejados de vocês?
Algumas sinopses vocês podem conferir diretamente na HR News de Janeiro, CLICANDO AQUI.








O Atlas Esmeralda - Os Livros do Princípio #01- John Stephens

Em O Atlas Esmeralda (Os Livros do Princípio- Parte 1) do americano John Stephens da editora Suma de Letras, fazem dez anos Kate, Michael e Emma foram retirados de suas camas repentinamente no meio da noite. Perseguidos por estranhas criaturas são levados para longe de seus pais, e passam a vagar por diversos orfanatos acreditando que seus pais viriam buscá-los.

Kate, a irmã mais velha, é a única que se lembra dos pais e da promessa que fez a mãe de cuidar dos irmãos. Depois de se negarem a adoção são enviados a uma velha mansão orfanato em Cambridge Falls. E quando já acreditavam passar os próximos dias no marasmo encontram um velho livro durante um passeio pela mansão. Um atlas encantado surge na vidas destas crianças prometendo respostas, uma jornada ao passado habitado por anões, gigantes, lobos famintos e uma condessa fonte de todo o mal. Na procura por quem são acabam tendo que salvar o mundo.

Narrado em terceira pessoa os pontos de vista da história variam entre os três irmãos. O diferencial fica por conta das viagens no tempo que o Atlas proporciona, criando um quebra cabeça único que é montado aos poucos pelas crianças, onde ao mesmo tempo em que descobrem sua história tentam salvar as crianças prisioneiras do passado. A forma como essas passagens do tempo se dão é muito original, mas preste atenção isso pode causar confusão!

O livro conta com uma diagramação simples, mas que possui uma pequena ilustração em cada início de capítulo, ilustrações essas muito apropriadas ao enredo, assim como a capa que conta com a cachoeira e mansão ao fundo.

Kate tem apenas quatorze anos, mas diante da responsabilidade de cuidar dos irmãos que assumiu na noite que foi levada de casa é extremamente responsável e preocupada com os irmãos, logo amadureceu mais cedo do que o normal. Precisa encontrar e perdoar dentro de si a raiva que sente dos pais por abandoná-los.

Michael tem como lembrança do pai um livro que pertencia a ele, este livro falava de anões, assim os anões se tornam a obsessão dele, e a forma que encontrou de sublimar o sofrimento que sente. É o que acredita em magia e nas histórias, o que o torna alvo de ataque especialmente por parte da irmã Emma.

Emma, a mais nova, é também a mais raivosa, diante do desconhecido ou do que sente como ameaça usa como arma o ataque. É impulsiva e não mede as palavras. Se vê diante da missão de domar a raiva que sente do mundo para se salvar e salvar seus colegas.

As crianças são muito bem exploradas, são crianças que de fato apresentam características da idade levando em conta a situação de abandono que sofreram. Este abandono é que contorna a personalidade de cada um deles. É interessante perceber como cada um deles trouxe uma resposta diferente ao sofrimento.

A inspiração na obra de Tolkien é evidente, a Batalha da Cidade Morta conta com uma estrutura muito similar a Batalha do Abismo de Helm do livro As Duas Torres ( Vol.2 do O Senhor dos Anéis). As características dos anões também são muito similares com os que aparecem nas obras de Tolkien.

Os personagens secundários como Dr. Pym, Gabriel, Robie e etc são bem descritos e ganham a simpatia logo de cara. A vilã Condessa diferente do comum aparece logo no início a trama, trazendo outro diferencial, já que você não aguarda o livro todo pelo confronto.

Atlas Esmeralda é uma história de magia e fantasia com tudo que se espera: seres mágicos, ritmo acelerado, mistérios, personagem encantadores e com um fim que só é fim porque acaba, já que os acontecimentos não param até a última página! Mais que recomendado a todas as crianças grandes de plantão.

A Crônica do Fogo, sequência da trilogia já foi publicada pela editora que fez pouca divulgação a respeito. O terceiro e último livro ainda não foi publicado pelo autor.


Avaliação









As Crônicas de Bane - Cassandra Clare, Sarah Rees Brennan, Maureen Johnson

Sendo eu uma viciada no universo criado por Cassandra Clare dos caçadores de sombras e de vários seres sobrenaturais, em duas séries escritas por ela, “Os Instrumentos Mortais” e “As Peças Infernais” (clique nos títulos para ler as resenhas de todos os volumes de ambas), não pude deixar de me apaixonar por alguns personagens. E um deles esteve presente nestas duas e distintas séries, que trouxeram o mesmo universo em épocas diferentes e com protagonistas também diferentes. E esse foi um dos personagens pelo qual tanto me apaixonei: Magnus Bane.
Sendo um feiticeiro incrível, bastante amigável, carismático, amigo, entre várias outras características positivas, ele me conquistou desde o começo e, por conta disso, quando descobri que um livro dele iria ser lançado, fiquei super empolgada. Agora que já li esses diversos contos, escritos não apenas por Cassandra, mas também por Sarah Rees Brennan e Maureen Johnson, que se juntaram para trazer este título para nós, venho compartilhar as minhas opiniões com vocês.
Primeiramente acho que alguns de vocês estão se perguntando se podem ler este livro antes das outras séries, mas em alguns contos existem uns certos tipos de spoilers, que podem até mesmo serem considerados importantes, portanto se você não gosta de spoiler recomendo que leia as duas séries primeiro.
Em “As Crônicas de Bane” vemos várias histórias da vida deste personagem tão querido em diversos momentos. São dez contos no total, e no início de cada crônica temos uma arte em quadrinhos que representa um momento que vai ser contado. Como vemos tudo sob o ponto de vista de Magnus, a história se torna ainda mais encantadora, e conseguimos entender os sentimentos deste tão adorado feiticeiro.
Por ele ter uma idade mais avançada por assim dizer, vemos vários personagens que conhecemos em todos os outros livros, e até aqueles que não tivemos a oportunidade de conhecer tão bem, como o pai do Will. Vemos também a relação dele com outros personagens e, por isso, encontramos cenas bem engraçadas, outras emocionantes, e até mesmo algumas tristes.
Com cenários totalmente diferentes como pano de fundo, as autoras souberam trabalhar muito bem neste volume, fazendo com que a gente fique com um gostinho de quero mais no final da história e se encante com tudo que lemos. Escutei várias pessoas falando que achavam estranho Cassandra ter feito este livro com outra duas autoras e que isso poderia ser bem ruim, já que é um universo totalmente dela, mas, na minha opinião, a narrativa ficou leve e fluida, de um jeito bem gostoso, e por isso eu aprovei.
Para quem prefere, todos os contos foram lançados separadamente em e-book, tanto lá fora quanto aqui no Brasil, com tradução oficial da Galera Record. Mas eu, particularmente, prefiro o volume físico, então esperei até ele ser publicado para poder ler estas maravilhosas histórias.
Sobre a capa, eu acho ela linda, ainda mais o efeito holográfico que está em todas as obras de Cassandra Clare publicadas pela Galera Record no Brasil (lembrando que isso é só na primeira edição de cada uma delas, então se você quiser a capa com brilhos, corre logo para comprar antes de esgotar!). Curti muito os traços das ilustrações no começo de cada conto, que são em preto e branco e dão um charme a mais nesta versão (não tenho certeza se nas obras digitais elas existem), e diagramação de leitura, com fonte e espaçamentos em tamanho ideal para uma experiência confortável por um período de tempo maior, está perfeita!

Indico este livro para todas as pessoas que, assim como eu, são fãs das séries “Os Instrumentos Mortais” e “As Peças Infernais”, de Cassandra Clare, pois este exemplar traz um protagonista maravilhoso, que é difícil alguém não gostar, e suas incríveis histórias. Além do mais, revemos personagens que tanto amamos e aprendemos um pouco mais sobre todos eles, tudo isso em uma narrativa rápida e fluida, com contos cativantes que nos prendem desde o momento em que começamos a ler a primeira linha, e despertam vários sentimentos em nós, leitores. Mais do que super recomendado!
Avaliação



Feliz Natal!!!!!


Desejamos a todos vocês que nos acompanharam durante esse ano um Natal mágico, repleto de bons livros, momentos marcantes e paz em cada coração! Que a magia desse dia comemorado ao redor do mundo inteiro inspire cada um de vocês a ser melhor e mudar sempre no caminho da luz!


FELIZ NATAL!

Equipe House of Chick 




Coroa da Meia-Noite - Trono de Vidro #02 - Sarah J. Maas

Eu já havia lido o primeiro volume desta série há algum tempo atrás (final do ano passado), e me lembro de que fiquei morrendo de vontade de ler a continuação. Então, quando tive “Coroa da Meia-Noite” em mãos, comecei a leitura o mais rápido possível, e agora venho compartilhar com vocês todas as minhas opiniões sobre esta obra escrita por Sarah J. Maas.
Esta resenha pode conter alguns spoilers do desenvolvimento do primeiro volume, “Trono de Vidro” (clique no título para conferir a resenha), então recomendo que você pule os próximos dois parágrafos (os outros estão livres de spoilers), ou leia apenas se não se importar com isso ou se já tiver lido o livro um da série.
Como Celaena Sardothien ganhou a competição para ser a nova campeã do Rei e se livrar das Minas de Sal de Endovier, vemos que agora ela precisa servi-lo, mesmo detestando-o, e, por conta disso, ela também precisa matar os seus inimigos. Com isso, temos uma protagonista ainda mais mortal. E, em troca de todo o seu trabalho, ela ganha dinheiro e bastante conforto, mas não a sua tão sonhada liberdade.
Quando começa uns boatos sobre uma conspiração contra o rei, vemos que nossa protagonista é encarregada de descobrir o verdadeiro culpado deste rumor e o castigá-lo. Mas, quando ela descobre que tem que matar alguém que antes foi até mesmo seu amigo, as coisas começam a mudar, e Celaena se vê em uma grande aventura cheia de segredos e traições. Vemos que nossa protagonista aos poucos vai desvendando todos os mistérios do que ainda está por vir e, junto com ela, passamos a acompanhar todas as suas aventuras.
Uma coisa que achei bem legal é que o triângulo amoroso formado no primeiro volume não se estendeu tanto e, portanto, vemos que Celaena já escolheu o seu pretendente, nos trazendo, para este volume, cenas ótimas e um casal para o qual possamos torcer. E, mesmo que em algum determinado momento isso tenha ficado um pouco mais fraco, foi legal acompanhar que nossa guerreira consegue amar.
A narrativa de Sarah J. Maas é rápida, fluida e de tirar o fôlego, daquele tipo que consegue prender a gente do início ao fim com uma história cheia de ação, reviravoltas e mistérios. Adorei a forma como a autora soube desenvolver a trama e manteve este enredo tão brilhante e envolvente. Outra cosia que achei bem legal neste volume é que começa a focar ainda mais na parte da magia, o que eu gosto bastante, e, com isso, vemos que cada vez mais ela vai ser explorada.
O livro é narrado em terceira pessoa, o que eu acho bem interessante já que assim podemos acompanhar tudo o que está acontecendo de uma forma mais ampla, apesar de muitas vezes eu acabar querendo saber mais sobre os sentimentos das pessoas.
Esta série terá seis volumes no total, sendo que apenas dois foram publicados aqui no Brasil e lá fora o terceiro também já chegou. Os livros quatro, cinco e seis tem previsão de lançamento em 2015, 2016 e 2017, respectivamente, no exterior, ainda sem previsão aqui, mas deve ser um por ano também. Além disso, existem cinco contos que ocorrem antes do livro um, e que foram publicados também em um volume único lá fora, que eu espero que a Galera Record também traga para o Brasil em versão impressa. Mesmo que ainda vá demorar para todos os livros serem lançados, acho que esta série vale tanto a pena que custa o esforço de nos fazer esperar – mesmo que roendo as unhas de ansiedade. hahaha
Sobre a capa, na outra resenha eu comentei que preferia a outra versão original, apesar de ter gostado desta também. Mas, agora, acho que prefiro esta que foi escolhida pela Galera Record (mesmo ainda achando a outra mais bonita) pelo simples fato de que toda a série lá fora está seguindo este padrão de capas ilustradas e elas têm tudo a ver, tanto com o conteúdo quanto entre si, fazendo com que o leitor saiba que todas fazem parte de uma mesma série. Além do mais, é mais original.
A edição impressa está linda ao vivo, o título é em vermelho metálico, maravilhoso, o que dá bastante destaque, e, na capa de trás, há as costas da personagem. A diagramação é bem confortável para uma leitura prazerosa e mais rápida, e as páginas são amarelas.
Recomendo este volume para todas as pessoas que, assim como eu, gostam de uma excelente história, cheia de mistérios e magia, que consegue nos prender desde o primeiro momento de contato com a série (ainda no livro anterior) e manter nosso interesse por tantas páginas com vários segredos e personagens encantadores que nos cativam facilmente.
O desfecho deste volume foi incrível, além de imprevisível, e nos deixa com muita vontade de ler os próximos livros. Sendo assim, se você ainda não começou a ler esta série, corre logo para as livrarias para garantir os seus exemplares já publicados no Brasil (ou, para quem lê em inglês, os originais) o quanto antes para começar logo esta história.
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Garoto Encontra Garoto – David Levithan

Paul leva uma vida normal em sua escola liberal, onde não há preconceitos e as pessoas se tratam de maneira igual, independente de sua sexualidade ou gostos pessoais. Ele sempre soube que era gay e vive muito bem consigo mesmo e com todos ao seu redor, é rodeado de amigos incríveis, entre eles Tony, Joni e Infinite Darlene, uma draq-queen super engraçada, que é quaterback e rainha do baile ao mesmo tempo.
Até que, em um show numa livraria, ele encontra Noah – ou será que foi encontrado por ele? –, novo na cidade e em seu colégio. E logo o interesse nasce. Ele sente que aquele encontro pode render mais do que apenas um mero acaso, e resolve encontrá-lo novamente – o que acaba sendo um pouco mais difícil de acontecer, mesmo que eles frequentem o mesmo ambiente escolar.
Numa destas tentativas, eis que eles finalmente podem se conhecer melhor e, mesmo com dificuldades de ambos os lados de se expor por inteiro por conta de relacionamentos desastrosos no passado, eles acabam se revelando aos pouquinhos e gostando mais ainda do que conhecem um do outro, mesmo com o medo da mágoa.
Mas aí Paul estraga tudo, cometendo um erro que pode fazer com que Noah, o cara dos seus sonhos, saia de sua vida. Mas ele não está pronto para ceder e resolve provar para ele que não o magoará novamente. E é com a ajuda de seus fieis amigos, que ele pode conseguir mais uma chance. Mas será que Noah está disposto a lhe dar mais uma oportunidade ou tudo já foi por água abaixo?
Apesar de ter todos os livros do autor já publicados no Brasil, eu só havia conhecido seu trabalho com títulos onde ele foi coautor, “Will e Will” e “Invisível” (clique nos títulos para conferir as resenhas), e gostei bastante dos dois. Então estava bem empolgada para começar a leitura desta sua obra, a mais recente lançada aqui – mesmo que na verdade seja um de seus primeiros livros, publicado em 2003. E posso afirmar que é mais uma das histórias dele que eu adorei!
A escrita de Levithan é deliciosa e muito fluida, e tem um quê de poética, já que suas palavras são carregadas de mensagens e pontos reflexivos sutis, o que torna o texto ainda mais incrível e marcante. Este livro é curto e a leitura é rápida, então, quando você percebe, mal começou a leitura e já acabou. A narrativa é em primeira pessoa pelo ponto de vista de Paul e gostei muito dele com sua segurança e confiança.
O romance acontece naturalmente e é bem fofo, só senti falta de um pouco mais de diálogos, porque o autor optou por contar mais do que mostrar, mas curti o relacionamento dos dois e como foi desenvolvido.
Sobre os personagens, é impressionante, eu gostei de absolutamente quase todos os principais, apesar de algumas coisas que dois deles (um principal e outro que surgiu para atrapalhar) faziam terem me irritado bastante. Mas me encantei por cada um (dos demais), com seus conflitos pessoais, com a forma como lidavam com eles, com a amizade entre todo mundo, e curti ver o crescimento de cada um individualmente.
E, mesmo tendo vários personagens e o foco sendo em Paul, Levithan consegue nos apresentar aos demais de maneira bem feita e especial, nos fazendo torcer para que todos eles consigam alcançar o que desejam e/ou precisam e que, no final, tudo fique bem.
O final da história de Paul e seus amigos é fofo e acaba numa cena mais do que adorável com todos os mais importantes presentes, mas eu precisava de mais. Queria saber o que aconteceu entre a melhor amiga dele, Joni, e o novo namorado, Chuck, e, mais ainda, sobre a relação do encantador Tony com seus pais, porque Levithan deu tanta importância a estes tópicos, que acho que ficou faltando um desfecho mais conclusivo a respeito deles e eu realmente queria saber o que aconteceu.
O autor finaliza a história principal, porém o livro não termina, já que encontramos um conto, chamado “A quarterback e o líder de torcida”, protagonizado por Infinite Darlene em terceira pessoa. Gostei muito do conto porque pude conhecer mais desta personagem que teve bastante destaque no livro e da qual eu gostei muito. Fiquei contente de ver um final feliz além da história de Paul nesta obra.
A linguagem de David é fácil e atual e os capítulos têm títulos, coisa que eu gosto muito, exceto por alguns (poucos, mas existentes) em que eles revelam demais e a gente já sabe de algo importante que vai acontecer naquele momento.
A cidade em que eles vivem é incrível e o mundo seria um lugar 100% melhor se fosse exatamente igual. Não há preconceitos a respeito da sexualidade de ninguém, cada um consegue ser feliz da maneira que é, fazendo o que gosta de fazer (afinal, existem clubes e aulas para tudo!), os relacionamentos, tanto em relação aos de amizade, quanto amorosos são ótimos e bem abertos, entre diversos outros detalhes que fazem a cidade ser um lugar especial.
A única parte que nem tudo são flores é em relação às famílias, já que conhecemos algumas que não aceitam a sexualidade dos filhos. Mas, mesmo estes, não são sempre tão radicais e tão ruins com os filhos, quanto ainda podemos encontrar em nossa realidade atual, infelizmente.
Confesso que eu esperava um livro maior e, quando ele chegou aqui em casa, fiquei surpresa com o tamanho e a finura dele – tem apenas 237 páginas no formato padrão 14 cm x 21cm. O ponto negativo é que a história passa tão rapidamente que nos deixa com um gostinho de quero muito mais.
Eu gosto desta capa, mas não me chama tanta atenção assim. A diagramação é simples e bem feita, com fonte e espaçamento em tamanhos confortáveis para uma leitura bem tranquila por um grande período de tempo, principalmente por contar com páginas amarelas.
Apesar de, neste livro, ser tudo mais simples e fácil do que parece, na vida real não é bem assim e, mesmo eu não vivendo essas coisas na pele (afinal sou heterossexual – não que isso importe aqui), eu conheço algumas pessoas (e sei de outras) que enfrentam dificuldades todos os dias só porque gostam de gente do mesmo sexo e isso é, no mínimo, revoltante. Então eu realmente queria que o mundo fosse assim, como em “Garoto encontra Garoto”, e que tivessem a mesma sensibilidade que Levithan tem, de ver e aceitar o mundo como ele é, e que as pessoas parassem de se preocupar com quem cada um quer se relacionar e passassem a se importar mais com o sentimento mais bonito que existe, o amor.
“Garoto Encontra Garoto” é uma história bem leve, mesmo apresentando questões mais profundas, com personagens extremamente cativantes, e tão envolvente e divertida, que tenho certeza de que você também vai se apaixonar.
Avaliação