Por incrível
que pareça, acabei de ler esse título, um livro que muito me emocionou,
justamente na hora que um novo Papa foi eleito às 15h08min do dia 13/03/2013.
Jorge Mario Bergoglio, argentino intitulado Francisco I. Parece que são coisas
bem distintas, mas ambas me deixaram em estado de graça, mesmo não tendo
nenhuma relação entre os dois. O livro é belíssimo e apresenta um conteúdo
bastante forte, principalmente por ser narrado pela própria protagonista.
Nesse tipo
de livro a história é narrada por um espírito de luz que passou por muitas
provações, que viveu e viverá muitas encarnações. Nesse título em específico, a
história se passa em 600 a.C., no Egito, onde mulheres eram tidas como objeto. Várias
pertencem ao rei como concubinas e sofrem duras penas. Naquela época essas
moças eram preparadas para servir não só à deusa em seus templos, mas usavam
seus corpos para servirem aos homens que, na calada da noite, iam visitar esses
templos e as usavam. Durante o dia, muitos desses homens que buscavam prazer as
desprezavam, cuspiam por onde elas passavam, entre muito mais coisas horríveis.
Conhecemos Dalilah,
jovem bonita e ambiciosa cuja vontade era ser sacerdotisa, e foi nesse contexto
em que ela viveu. Quanto a Dalilah, não só pela sua inocência, mas também
porque não conseguia enxergar sua alma, sempre se olhava com orgulho e se
preocupava mais com ela do que com os outros, queria sempre estar bem em
conseguir crescer e se tornar acima dos demais.
Sofreu
muito, passou das alegrias a tristezas, começou a mendigar, a se relacionar com
homens e mulheres para sair do buraco que ela mesma criou. Salvou um filho de
rei que ela pensou que fosse o próprio rei, foi com ele para o castelo dele em
terras muito distantes e descobriu que seria mais uma de suas concubinas. Se
isolou. Ele, como guerreiro imponente, não lhe tinha amor e talvez nem gratidão,
talvez também nem soubesse o que era isso, só tinha por ela uma forte atração. Dalilah
voltou a ser escrava servindo a um ser que a humilhou e a maltratou, e causou
inveja a outras concubinas. Movida a muitas intrigas, acabou sendo morta a
mando do homem que salvou.
Até o
capítulo treze ela narra sua história. No capítulo seguinte começa a mostrar a
história de outra jovem que consegue virar sacerdotisa devido a sua
determinação e sagacidade, além do mais ela era vidente e conseguia ver muita
coisa e muita ajuda prestou ao seu povo. Achei um pouco desnecessário essa
passagem.
Depois de
conhecermos essa outra jovem, voltamos à história de Dalilah, já em seu plano
astral. Com isso, seu espírito ficou sofrido por muito tempo até ser chamada
para uma nova chance de retorno. Aprendeu, estudou, se desenvolveu para que seu
espírito retornasse ao mundo material. Essa será a nova encarnação dela e já
sei que voltará como outra pessoa em uma época distinta, no próximo volume da
trilogia a qual esse livro faz parte.
O livro tem
uma bonita capa e a cada capítulo é apresentado uma foto dando mais beleza ao
mesmo. A diagramação está ótima, mas as páginas são brancas, o que pode
incomodar alguns leitores.
A história
me comoveu bastante, suas mensagens e suas palavras de compreensão são muito
bem escritas e ensinadas, mesmo assim, muitas vezes nos confundem a mente,
principalmente por se tratar de um espírito em evolução. Também temos a
impressão de como se estivéssemos vivenciando aqueles tempos, pois tudo o que
foi narrado é bem real, tem riqueza de detalhes, e é tudo muito gratificante. É
muito difícil enumerar a tamanha sabedoria da época em questão dos seus atos, e
nos faz refletir muito, tal qual aconteceu com Dalilah, a protagonista da história.
“Seja Senhora de
si mesma e das suas escolhas no jogo da vida, nos limites dele; é tudo que
podemos ser. Nenhuma de nós nasceu para ser mais ou menos do que isto – senhora
de si mesma.”
“É por isso que os sábios do deserto nos ensinam a querer
na vida desenvolver três coisas essenciais: reto pensar, reto sentir e reto
proceder. Somente com eles usamos bem a liberdade de trilhar os instantes.”
Recomendo
para todos os leitores que gostam de uma bonita história mediúnica, passada em uma
época distinta, e muito bem escrita. Estou ansiosa para ler os próximos livros
dessa trilogia.
Avaliação
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Não é o eu tipo de leitura preferido, mas parece muito bom!
ResponderExcluirAdorei a capa!!!! Realmente é muito bonita. Eu adoro livros com esse tema, já li vários e sempre me surpreendo com a narrativa.
ResponderExcluirAdorei sua resenha!!!
bjo^^
Olá!
ResponderExcluirAdorei sua resenha, deu pra ver que você gostou muito do livro e se emocionou com a história. Esse não é meu estilo de leitura, não costumo ler sobre mediunidade e etc mas o livro me parece ser bem legal. Tenho certeza que se eu lê-lo, irei me emocionar muito também, mas ainda estou meio com o pé atras em pegar um livro desse tipo para ler.
Beeijos,
iSteh
Eu gosto muito de livros mediunicos , mas faz um tempao que nao leio nada do genero , gostei bastante dessa historia e me empolguei para voltar a ler livros espiritas .
ResponderExcluirOieee!!! Livros espiritas fazem parte da minha estante eu adoro!!
ResponderExcluirAcho que sempre passam mensagens super importantes!!Gostei bastante da historia desse principalmente por se passar em uma época tão distante!!
A capa é realmente linda!!Preciso retomar minhas leituras de livros espiritas eu meio que abandonei!!Deu saudade agora =)
Beijos
Gostei, deu bastante vontade de ler por que é bem diferente dos livros que ja li até hoje, mas parece muito bom \o/
ResponderExcluirOlá :) Nunca li nada do gênero! Mas para quem gosta dessa leitura que aborda temas do Espiritismo parece ser uma história muito bonita!
ResponderExcluirUau que livro hein parece ser uma historia muito emocionante, eu gostaria muito de ler esse livro, pois a resenha me chamou muito a atenção nunca tinha visto um livro que fosse narrado por um espirito que viveu muitas encarnações e o fato da historia contar como a mulher era tratada antigamente também foi um dos motivos de eu querer ler esse livro, tomara que eu consiga ler ele.
ResponderExcluirAh, eu não gosto de livros espirítas, então passo essa trilogia.
ResponderExcluirSó que eu gostei da história, é uma pena ela ser narrado por um espírito. Se não fosse assim, com certeza eu não deixaria de ler.